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TikToker dá dicas de como contar para família, de um jeito mais fácil, que namora uma pessoa trans

Influenciadora defende diálogo e compreensão no momento de explicar com os parentes

9 mai 2024 - 05h00
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O casal Miguel Filipi e Camila Kashiura
O casal Miguel Filipi e Camila Kashiura
Foto: Reprodução/Instagram/@camilakashiura

A tiktoker Camila Kashiura é casada com o também influenciador Miguel Filipi, um homem trans, e viralizou com um vídeo no qual dá dicas de como contar para a família que está em um relacionamento com uma pessoa transgênero ou travesti.

Camila usou a própria história para explicar como essa situação pode ser confusa e relembrou que os pais não entenderam quando ela disse que estava namorando um homem trans. Então, ela decidiu usar um exemplo mais simples e contou que o namorado era como Thammy Miranda, o filho de Gretchen.

“Dei exemplos básicos do que eu tinha de conhecimento e do que achei que seria mais fácil para eles entenderem. Então, usei o exemplo do Thammy”, disse.

Camila explicou que, assim como o filho de Gretchen, o namorado viveu um processo de transição, pois se identifica como um homem, passou por uma mudança no visual após tomar hormônios e fez uma cirurgia de mastectomia. Após essa conversa, ela falou que os pais entenderam melhor a situação e não teve problemas quando apresentou Miguel para os pais.

Além de usar exemplos mais simples e referências que a família conheça, a tiktoker também disse considerar importante apresentar a pessoa com quem está se relacionando para os familiares. “Para eles entenderem que as pessoas não são a sexualidade e a identidade de gênero, isso é só um detalhe.”

Por mais que os pais tenham aceitado o namoro, Camila contou que eles ficaram preocupados que ela sofresse preconceito por estar em uma relação com uma pessoa trans e também receosos pela filha e o genro não poderem ter filhos da maneira convencional.

“Conversei, principalmente com a minha mãe, sobre isso, e seria como se ele fosse uma pessoa estéril ou se a gente tivesse alguma outra limitação que impedisse de gerar uma criança do método normal”, disse a influenciadora.

Por fim, a tiktoker reconheceu ser uma pessoa privilegiada, pois não sofreu nenhum tipo de preconceito dentro de casa. “Conto minha história, mas sei que isso é muito subjetivo de cada relação. Se vocês tiverem oportunidade de fazer terapia em família, façam para ter uma terceira pessoa intermediando uma conversa entre vocês para auxiliar nesses processo de aceitação”, aconselhou ela.

Fonte: Redação Terra
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