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Participação feminina recorde em Paris 2024: veja a evolução das mulheres nas Olimpíadas

Tudo começou em 1900 e, só depois de 124 anos, as mulheres vão competir em mesmo número com os homens

17 jul 2024 - 05h00
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Delegação brasileira terá mais mulheres do que homens nas Olimpíadas de Paris pela primeira vez na história
Delegação brasileira terá mais mulheres do que homens nas Olimpíadas de Paris pela primeira vez na história
Foto: Divulgação: Marina Ziehe/COB

A participação das mulheres nos Jogos Olímpicos teve um início modesto em 1900, com apenas 22 mulheres competindo. Desde então, a presença das atletas nos jogos cresceu, mesmo que lentamente, enfrentando e superando diversos desafios.

A introdução de regras para maior inclusão feminina pelo Comitê Olímpico Internacional e a participação das mulheres em todas as modalidades marcam essa trajetória. Em 2024, Paris celebrará a maior participação feminina da história, com igualdade de gênero entre os atletas.

6 atletas lésbicas que fizeram história 6 atletas lésbicas que fizeram história

A seguir, confira a linha do tempo feita pelo Terra NÓS sobre a participação feminina nas Olimpíadas.

1900: mulheres participam pela primeira vez

Este foi o ano em que as mulheres puderam participar dos Jogos Olímpicos pela primeira vez. Na época, 22 atletas foram admitidas, representando 2,2%. A condessa Hélène de Pourtalès foi a primeira a participar da competição de vela e, também, a primeira a ganhar, representando a Suíça com a tripulação do barco Lerina, que recebeu uma medalha de ouro.

1904 - 1908: novas modalidades e mulheres oficialmente admitidas

Em 1904 e 1908 foram incluídas modalidades como arco e flecha e patinação artística, e as mulheres foram autorizadas a participar dessas disputas. Ainda em 1908, as mulheres foram oficialmente admitidas na competição, apesar de algumas restrições.

1917: Federação das Sociedades Esportivas Femininas da França

Considerada a “mãe” do esporte feminino, Alice Milliat e outras atletas fundaram a Federação das Sociedades Esportivas Femininas da França, em 1917, com o objetivo de lutar pela maior inclusão de mulheres nas Olimpíadas, principalmente em modalidades de atletismo, que eram exclusivas aos homens. 

1921: Jogos Olímpicos Femininos

Naquele ano, surgiram os Jogos Olímpicos Femininos, organizado por Alice Milliat e a Federação Internacional de Esportes Femininos (FSFI). O evento esportivo teve quatro edições entre 1922 e 1934. Na primeira edição, 77 atletas participaram e cerca de 20 mil pessoas assistiram as disputas. 

Alice Milliat organizou os Jogos Olímpicos Femininos ao lado da Federação Internacional de Esportes Femininos (FSFI)
Alice Milliat organizou os Jogos Olímpicos Femininos ao lado da Federação Internacional de Esportes Femininos (FSFI)
Foto: Reprodução/Wikimedia Commons

1928: corrida e salto em altura

As mulheres começaram a competir nas modalidades de corrida de velocidade (100 metros, 400 metros, 800 metros) e salto em altura. Os homens já competiam na categoria de 800 metros desde o início das Olimpíadas. Elas chegaram a ser impedidas de competir novamente nas modalidades nos jogos seguintes.

1981: mulheres integram o Comitê Internacional Olímpico

A ex-atleta venezuelana Flor Isava Fonseca, que fazia parte do time equestre, e a ex-velocista finlandesa Pirjo Haeggman passaram a integrar o Comitê Internacional Olímpico em 1981, sendo a primeira vez que mulheres fazem parte do órgão.

1984: nado sincronizado e ciclismo

Nos Jogos Olímpicos de Verão em Los Angeles, nos Estados Unidos, foi introduzido o nado sincronizado, a primeira modalidade unicamente feminina. As mulheres também começaram a competir na categoria individual de ciclismo.

1991: regra de inclusão do Comitê Olímpico Internacional 

O Comitê Olímpico Internacional (COI) estabeleceu uma regra determinando que qualquer novo esporte incluído nos Jogos Olímpicos deveria incluir eventos para as mulheres. No entanto, a regra não obrigava as categorias antigas a permitirem a participação das mulheres.

1995: Comissão da Mulher e do Esporte do COI

O COI tomou uma medida significativa ao criar uma comissão para incentivar a inclusão de mulheres em todos os comitês executivos e órgãos de governança do movimento olímpico, bem como nos esportes.

2012: mulheres competem em todas as modalidades

Nas Olimpíadas de Londres, as mulheres competiram em todas as modalidades pela primeira vez. Além disso, também foi a primeira vez que todos os comitês nacionais enviaram mulheres atletas em suas delegações.

2021: primeira mulher trans a participar das Olimpíadas

Os Jogos de Tóquio, que aconteceram em 2021 por causa da pandemia do Covid-19, teve um grande marco: Laurel Hubbard, representante da Nova Zelândia, na categoria feminina de levantamento de peso, se tornou a primeira mulher trans a participar das Olimpíadas.

2024: recorde de participação feminina em Paris 2024

As Olimpíadas de Paris, que começam em 26 de julho, terão a maior participação feminina da história. Dos 10.500 atletas que estarão na capital da França, 50% serão homens e 50% serão mulheres, ou seja, 5.250 para cada grupo. Além disso, mais da metade das provas terá a presença de mulheres, sendo 152 disputas femininas, 157 masculinas e 20 mistas.

E, pela primeira vez na história, a delegação brasileira terá mais mulheres do que homens. Serão 277 atletas representando o país e 153 são mulheres (55%).

Fonte: Redação Nós
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