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Pastor é preso suspeito de enganar jovem para praticar abuso: 'Se me rejeitar, acabou'

Prints obtidos pela Polícia Civil mostram ameaças religiosas que pastor fazia contra vítima, alegando que ato libidinoso "salvaria sua alma"

15 mar 2023 - 12h57
(atualizado às 13h10)
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Polícia Civil prende pastor por fraude sexual e ameaças religiosas a mulheres
Polícia Civil prende pastor por fraude sexual e ameaças religiosas a mulheres
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Um pastor de 41 anos foi preso suspeito pelo crime de violação sexual mediante fraude, em Goiânia (GO), nesta terça-feira, 14. Segundo a Polícia Civil informou ao Terra, o líder religioso, que atuou como pastor de uma igreja evangélica por sete anos, utilizou de fraude religiosa para ter relação sexual com a vítima, uma jovem de 20 anos. 

O crime ocorreu em janeiro deste ano. Conforme apontam as investigações, o suspeito se aproveitou da confiança e respeito que a vítima tinha por ele para convencê-la, por meio de mentiras, a acompanhá-lo a um hotel de luxo de Goiânia e ter relação sexual com ele. De acordo com a polícia, ele utilizou o pretexto de que a prática era necessária para "salvação da alma dela e de seu marido".

Em conversas de WhatsApp após o abuso (confira abaixo), na intenção de praticar novos atos libidinosos sem o consentimento da vítima, o suspeito fez diversas ameaças religiosas contra a jovem e sua família.

Em conversas de WhatsApp, o suspeito fez diversas ameaças religiosas contra a jovem e sua família
Em conversas de WhatsApp, o suspeito fez diversas ameaças religiosas contra a jovem e sua família
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Segundo a Polícia Civil, o pastor se autodenominava como “Yahuha” (Deus) e praticava terror psicológico contra a vítima, afirmando que seu marido “seria recolhido (morto a mando de Deus)”, que a vítima não seria salva, nem sua filha, e que se ela o rejeitasse, seria punida por Deus.

Após ser orientada por familiares que havia sido vítima de um crime, a jovem contou tudo para sua cunhada e descobriu que o pastor havia agido da mesma forma com a familiar.

As duas procuraram a 1ª Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Goiânia, onde correram as investigações. Com a representação policial, o pastor segue preso durante o inquérito. Esta prisão faz parte da Operação Átria, de combate à violência contra a mulher.

O nome do pastor não foi divulgado, por isso o Terra não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem. O espaço continua aberto.

Fonte: Redação Terra
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