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Pedido de liberdade provisória de Daniel Alves será analisado por tribunal nesta quinta

Sessão deve apurar se a defesa do atleta oferece garantias para responder às acusações em liberdade; jogador está preso desde o último dia 20 de janeiro

15 fev 2023 - 14h20
(atualizado às 14h52)
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Daniel Alves
Daniel Alves
Foto: Reprodução/Instagram

A terceira seção do Tribunal de Barcelona vai analisar nesta quinta-feira, 16, o pedido de liberdade provisória de Daniel Alves, preso desde o dia 20 de janeiro por suposta agressão sexual.

A audiência não vai contar com a presença do jogador, seja fisicamente ou virtualmente, e terá apenas com os advogados das partes envolvidas. As informações são do jornal espanhol La Vanguardia.

Segundo a reportagem, a sessão servirá para o debate e ponderação de cada uma das partes e apurar se a defesa do atleta, encabeçada pelo advogado Cristobal Martell, oferece garantias para responder às acusações em liberdade. Daniel Alves foi preso sob a alegação de risco de fuga. Ester Garcia, advogada que representa a denunciante, mantém o argumento.

Daniel Alves está preso no centro penitenciário Brians 2, em Barcelona. A defesa entrou com recurso no fim de janeiro contra a prisão preventiva do atleta. Em documento de 24 páginas, é alegado que não há risco de fuga da Espanha, sendo sugerido a entrega do passaporte e até mesmo o uso de "pulseira telemática", similar a uma tornozeleira eletrônica.

No dia 6 de fevereiro, promotores do Ministério Público da Espanha se manifestaram contra a concessão da liberdade para Daniel Alves, também alegando risco de fuga. Vale ressaltar que o Brasil não extradita brasileiros, o que poderia livrar o jogador da Justiça espanhol em caso de fuga ao País.

Na última semana, resultados do Instituto Nacional de Toxicologia e Ciências Forenses de Barcelona apontaram que os restos de sêmen coletados das amostras intravaginais da mulher de 23 anos que acusa Daniel Alves de agressão sexual são do jogador, assim como os encontrados no chão do banheiro da boate em que os dois estiveram por 15 minutos. As evidências contradizem a versão do atleta de houve apenas sexo oral.

Estadão
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