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Pedidos de socorro de enfermeira vítima de feminicídio foram ouvidos por vizinhos

Em Pindamonhangaba (SP), Rubian Luísa de Castro Gregório foi morta pelo ex-namorado

13 nov 2024 - 11h28
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Caso foi registrado pelas autoridades como feminicídio, violação de medida protetiva e violência doméstica
Caso foi registrado pelas autoridades como feminicídio, violação de medida protetiva e violência doméstica
Foto: Google Street View

Uma enfermeira de 41 anos foi morta a facadas dentro da própria casa em Pindamonhangaba, São Paulo. Identificada como Rubian Luísa de Castro Gregório, ela foi esfaqueada pelo ex-namorado, Sandro de Oliveira.

Segundo informações da Polícia Civil, responsável pela investigação, o ex-companheiro entrou na casa da mulher por volta das 11h. Ao tentar escapar, ele foi contido por moradores da região, que o seguraram até a chegada dos policiais.

Devido às agressões que sofreu dos moradores, o suspeito foi encaminhado ao hospital, onde deverá passar por uma cirurgia.

Relatos de vizinhos

Ao g1, moradores próximos da casa da enfermeira contaram que ouviram gritos de socorro e chamaram a Polícia Militar, mas não conseguiram evitar o desfecho. A vizinha Suellen Maria Barbosa estava em casa no momento do crime.

“Eu estava no quarto falando com meu esposo no telefone, quando meu irmão me falou que uma moça estava pedindo socorro. Quando a gente saiu na rua, o som começou a ficar mais alto, persistente. Aí a gente começou a gritar da rua para parar, que estava ligando para a polícia”, disse ela ao g1.

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O irmão de Suellen, Bruno Moreira, vive na mesma rua e pulou o muro da casa, flagrando o suspeito desferindo golpes de facas contra ela. Ao g1, Bruno relatou que o agressor estava violento e chegou a fazer ameaças contra ele.

“Quando eu cheguei ela já estava caída no chão, ensanguentada. Eu falei para ele: ‘para, por que você está fazendo isso? Porque você está matando ela?’. Mas ele não queria saber de nada, me ameaçou”, contou.

Segundo o g1, a família relatou que a vítima havia encerrado o relacionamento com o ex-namorado há cerca de dois anos. Desde o término, ela obteve uma medida protetiva judicial, que proibia o homem de se aproximar dela.

O caso foi registrado pelas autoridades como feminicídio, violação de medida protetiva e violência doméstica. O Terra NÓS tenta localizar a defesa de Sandro de Oliveira e eventuais atualizações serão adicionadas à nota.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Nós
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