Polícia coletou restos de sêmen em banheiro do caso Daniel Alves, diz jornal
As investigações sobre um possível caso de estupro do qual Daniel Alves é acusado ganhou novos desdobramentos
Nesta terça-feira, o jornal El Mundo publicou que a polícia catalã encontrou restos de sêmen no banheiro em que teria acontecido o ato de violência sexual contra a jovem espanhola.
Segundo a publicação do diário, a Mosso d'Esquadra, corporação policial de caráter civil da Catalunha, realizou um trabalho amplo na investigação do caso através da Unidade Central de Agressões Sexuais. Assim, as autoridades policiais coletaram e conservaram restos de sêmen encontrados no banheiro em que Daniel Alves supostamente teria estuprado a mulher que o acusa.
Com o recolhimento do material, o Juizado de Instrução 15 da Catalunha pode ordenar a coleta do DNA do jogador para fazer uma comparação. O lateral-direito também pode entregar de maneira voluntária.
Ainda de acordo com El Mundo, os restos de sêmen podem confirmar que houve uma relação sexual entre os dois já que os exames médicos realizados pela vítima indicaram poucos rastros biológicos, o que seria insuficiente para uma comparação. As autoridades policiais também estão em posse da roupa utilizada pela jovem espanhola no dia da festa.
Entenda o caso
Daniel Alves foi preso na última sexta-feira, após prestar depoimento voluntariamente à polícia de Barcelona, na Espanha, por uma acusação de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate local, chamada Sutton.
As autoridades informaram que o jogador deve permanecer detido até que ocorra o julgamento do caso, ainda sem data definida. A juíza do processo, Maria Concepción Canton Martín, ordenou prisão preventiva sem fiança de Daniel Alves, a pedido do Ministério Público.
Na última segunda, mais um capítulo do caso foi construído. Uma tatuagem de meia-lua do abdômen até a área íntima contribuiu diretamente para a prisão do jogador, afirmou o jornal espanhol El Mundo. Ainda nesta terça-feira, segundo La Vanguardia, uma amiga da vítima atuou como testemunha e disse que foi apalpada pelo jogador na boate em Barcelona.
Daniel Alves nega todas as acusações, mas mudou ao menos três vezes sua versão dos fatos. Ele foi levado ao Centro Penitenciário Brians 1, nos arredores de Barcelona, mas acabou transferido ao Brians 2 por questões de segurança. Caso seja condenado, o jogador pode pegar uma pena de até 15 anos.