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Polícia do DF prende pastor acusado de abusar sexualmente e financeiramente de fiéis

O homem de 41 anos foi preso em Samambaia e uma pastora de 58 anos foi apontada como cúmplice

22 mai 2024 - 11h21
(atualizado às 11h23)
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A Polícia Civil do Distrito Federal realizou buscas em Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho
A Polícia Civil do Distrito Federal realizou buscas em Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho
Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um homem de 41 anos, pastor de uma igreja evangélica em Samambaia, sob suspeita de cometer violação sexual mediante fraude e extorsão. A operação aconteceu nesta quarta-feira, 22. Além disso, uma pastora de 58 anos é apontada pela polícia como cúmplice.

A operação Jeremias 23 realizou buscas em Vicente Pires, Samambaia e Sobradinho. As investigações indicaram que o líder religioso abusava sexualmente e financeiramente dos fiéis, homens e mulheres. Com fama por suas “revelações” que supostamente se realizavam, o pastor se aproveitava de sua autoridade para manipular e tirar vantagem das vítimas.

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Segundo a Polícia Civil, o pastor fazia ameaças de morte aos familiares mais próximos dos fiéis, forçando as vítimas a terem relações sexuais com ele e outros membros da igreja.

A suposta cúmplice, pastora atuante em Sobradinho, colaborava com ele nas ameaças de “castigo celestial” e também participava dos abusos. Além disso, segundo a denúncia, o pastor extorquia dinheiro dos fiéis, argumentando que grandes doações eram essenciais para evitar desastres, como a morte ou a invalidez de um ente querido.

Uma das vítimas teria ainda contribuído com doações financeiras e custeado a viagem do pastor ao Rio de Janeiro, emprestando uma chácara para ele realizar orgias com outros membros da igreja.

Os suspeitos irão responder por crimes de violação sexual mediante fraude e extorsão, com penas de até 17 anos de prisão.

Em nota, a Polícia Civil declarou que “reafirma seu compromisso em combater crimes sexuais e de extorsão, garantindo que as vítimas recebam apoio, os crimes sejam elucidados e os acusados presos”. 

O Terra NÓS entrou com contato com a delegacia para mais informações, mas não obteve resposta até o momento. 

Fonte: Redação Nós
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