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Polícia do Quênia prende serial killer suspeito de matar 42 mulheres

Até a segunda-feira, 15, 9 corpos foram recuperados de um aterro sanitário em Nairóbi; suspeito foi identificado como Collins Khalusha

16 jul 2024 - 14h37
(atualizado em 17/7/2024 às 09h35)
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Polícia do Quênia prende serial killer suspeito de matar 42 mulheres
Polícia do Quênia prende serial killer suspeito de matar 42 mulheres
Foto: Reprodução/Redes Sociais

A polícia do Quênia prendeu na segunda-feira, 15, um assassino em série que confessou ter matado 42 mulheres, incluindo sua esposa. Até o momento, 9 corpos foram recuperados de um aterro sanitário em Nairóbi. O suspeito foi identificado como Collins Jumaisi Khalusha, de 33 anos. 

Khalusha confessou ter matado 42 mulheres e depois despejado os seus restos mortais em um lixão a apenas 100 metros de sua casa. 

Os assassinatos começaram em 2022. A primeira vítima foi a esposa do suspeito. Jumainse a "estrangulou, antes de esquartejar seu corpo e jogá-lo" no lixão.

Ainda segundo a investigação, estima-se que o último crime ocorreu há poucos dias, em 11 de julho. 

O suspeito foi localizado após análise do telefone de uma das vítimas, disse o representante do Diretório Investigações Criminais Amin Mohamed.

"É evidente que estamos lidando com um serial killer, um serial killer psicopata que não tem respeito pela vida humana", afirmou.

Na casa de Khalusha foram encontrados vários telefones, documentos de identidade, um facão que pode ter sido usado para mutilar as vítimas, roupas íntimas femininas, luvas de borracha, rolos de fita adesiva e sacos de náilon semelhantes àqueles em que as vítimas foram encontradas.

Desde junho, o Quênia vive uma onda de protestos contra o presidente William Ruto. Representantes de organizações de direitos humanos alegam que dezenas de manifestantes foram mortos pela polícia. 

O órgão de fiscalização da polícia do Quênia, a Autoridade Independente de Supervisão do Policiamento (IPOA), iniciou uma investigação para verificar se há se alguma ligação entre os corpos encontrados e o assassinato de manifestantes. O IPOA também investiga se ocorreu alguma falha na prevenção para as mortes, já que há uma delegacia próxima ao aterro no qual foram encontrados os corpos. (*Com informações da Reuters e da AFP).

Fonte: Redação Terra
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