Polícia identifica suspeito de injúria racial confundido com ministro Mauro Vieira
Empresário é acusado de ter proferido injúrias contra camareira de apart-hotel no Rio de Janeiro
A Polícia Civil do Rio de Janeiro identificou o suspeito de ter cometido injúria racial contra camareira de um apart-hotel no Leblon, zona sul do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira, 8. O homem foi identificado como o empresário Marcos José Pieroni dos Santos. As informações são do Metrópoles.
Mais cedo, o empresário foi confundido com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, que prontamente negou a acusação.
Imagens das câmeras de segurança do apart-hotel foram analisadas pela polícia e comprovaram que o suspeito do crime não era o ministro, mas, sim, outro homem, que posteriormente foi identificado como Marcos José Pieroni dos Santos.
Além disso, Mauro Vieira concedia entrevista para um veículo de imprensa argentino no momento do crime.
Entenda a confusão
- Uma camareira denunciou ter sido vítima de injúria racial em um apart-hotel localizado no Leblon, no Rio, nesta sexta-feira 8;
- O ministro Mauro Vieira tem um apartamento no local e teve o seu nome envolvido na confusão. No momento do crime, no entanto, ele concedia entrevista para um veículo de imprensa argentino. Imagens das câmeras de segurança também comprovaram que o suspeito era outro homem, que posteriormente foi identificado como Marcos José Pieroni dos Santos;
- Segundo o Metrópoles, Marcos teria pedido para uma camareira do local abrir o apartamento 801 com uma chave mestra. A mulher teria negado. O empresário, então, fez o mesmo pedido a outra camareira que passava no corredor, que também se recusou a abrir o imóvel. Neste momento, ele teria ofendido a funcionária, a chamando de “preta suja”, dentre outros xingamentos;
- A camareira relatou o incidente para a síndica, que chamou a polícia. O suspeito deixou o local, e a mulher e uma testemunha foram levadas para prestar depoimento na delegacia. Uma delas teria se referido ao suspeito do crime como "Mauro";
- A síndica teria informado erroneamente que o dono do apartamento 801 era o chanceler Mauro Vieira, provocando a confusão.