Polícia pede prisão de personal suspeito de crime sexual e Justiça nega
Com a liberdade de Bruno Fidelis, medidas cautelares em favor das vítimas foram autorizadas
Bruno Fidelis, suspeito de crimes sexuais contra suas alunas em Caldas Novas, Goiás, teve seu pedido de prisão preventiva recusado pela Justiça. O Ministério Público havia se manifestado favoravelmente ao pedido, mas o Poder Judiciário autorizou medidas de proteção para as denunciantes e análise dos dados do celular de Bruno Fidelis.
A Polícia Civil informou que a Justiça rejeitou o pedido de prisão do personal Bruno Fidelis, suspeito de crimes sexuais contra suas alunas em Caldas Novas, Goiás. Em comunicado, a Polícia mencionou que o Ministério Público apoiava a solicitação.
"A Polícia Civil, por meio da Autoridade Policial presidente das investigações, encaminhou representação ao Poder Judiciário pela decretação da prisão preventiva do investigado, em virtude de risco à ordem pública, tendo o Ministério Público do Estado de Goiás se manifestado favoravelmente, porém o Poder Judiciário indeferiu o pedido", diz a nota.
Segundo a nota, embora a prisão preventiva tenha sido recusada, o Poder Judiciário autorizou medidas de proteção para as denunciantes e a análise dos dados do celular de Bruno Fidelis. O inquérito policial deve ser concluído em 30 dias.
O que aconteceu
Bruno Fidelis foi detido na terça-feira, 21, após uma aluna denunciá-lo por tocar em suas partes íntimas e afastar o seu biquíni durante uma avaliação física. O personal foi solto no mesmo dia.
Na última sexta-feira, 24, uma segunda mulher apresentou uma denúncia contra Bruno. Ela contou que o caso ocorreu em 2023, mas só conseguiu denunciar após o surgimento do primeiro relato.
O Terra NÓS entrou em contato com a defesa de Bruno Fidelis e eventuais atualizações serão adicionadas à nota.