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Polícia retoma investigação de caso de pediatra preso por estupro

Raphael Derossi Ribeiro da Silva é suspeito de violência e estupro de seis mulheres; primeira denúncia foi em 2001

29 mar 2023 - 11h56
(atualizado às 12h00)
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Raphael foi preso no último sábado acusado de estuprar, ameaçar e agredir a ex-namorada
Raphael foi preso no último sábado acusado de estuprar, ameaçar e agredir a ex-namorada
Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai retornar a investigação de uma acusação de estupro, ameaça e lesão corporal contra o pediatra Raphael Derossi Ribeiro da Silva, de 44 anos, de acordo com o jornal Extra. 

Segundo informações da Polícia Civil, a vítima, uma mulher que viveu um relacionamento com o médico, registrou a ocorrência em 2018. Na época, o pediatra a ameaçou com uma faca e o caso chegou a ser enviado para o Ministério Público. No entanto, por conta de um pedido dos promotores, que exigiam novas investigações, o inquérito não foi adiante.

Com a recente prisão de Raphael, a denúncia feita em 2018 voltará a ser investigada. Além dessa ex-companheira do pediatra, outras cinco mulheres alegam ter sofrido violências por parte do médico. Todos os casos constam da denúncia do Ministério Público que teve como resultado a prisão do pediatra.

Histórico de denúncias

A primeira acusação foi registrada em 2001, por estupro, mas Raphael foi suspenso, pois a vítima retirou a queixa na Delegacia de Atendimento à Mulher (Deam) do Centro do Rio.

Em 2008, a  segunda vítima também o denunciou por estupro, mas o caso foi arquivado por falta de provas. Em 2012, novas acusações apareceram contra o pediatra, mas dessa vez as acusações eram de lesão corporal e ameaça.

A vítima que foi agredida pelo médico em 2018 chegou a ser ameaçada com uma faca e registrou as agressões da 42ª DP do Recreio. Na época, ele foi remetido ao MP, que pediu novas diligências à polícia. A mulher confirmou que sofria agressões e violência sexual, ocorridas enquanto os dois estavam juntos.  Eles tiveram uma união estável entre 2018 e 2020.

Conforme o relato da mulher à polícia, as agressões verbais e insultos, que começaram pouco depois de se mudar para a casa do pediatra, deram lugar a puxões de cabelo, empurrões, tapas, socos, chutes e violência sexual. Em um dos episódios, ele chegou a dizer: “você tem que lamber o chão que eu piso”.

O último caso aconteceu em 2021 e envolve uma mulher que diz ter sido estuprada após ter conhecido o pediatra em um aplicativo de encontros e saído com ele pela primeira vez. 

Fonte: Redação Nós
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