Psicólogo é preso após ser denunciado por beijar paciente à força no Paraná

O psicólogo Alex Sandro de Lourenço foi preso em flagrante após ser filmado abusando sexualmente de uma paciente durante uma consulta. O crime ocorreu na noite de quarta-feira, 25, no consultório particular do homem, localizado em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná.

Segundo o g1, a prisão ocorreu após vizinhos, que tinham visão direta para o interior do consultório, gravarem o abuso e enviarem as imagens para as autoridades. 

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Na última quinta-feira, 26, a Justiça determinou a prisão preventiva do psicólogo, a pedido da Polícia Civil. Com isso, não há previsão para sua soltura.

Segundo o g1, a vítima relatou que Alex Sandro pediu um abraço. Em seguida, a empurrou contra a parede e a beijou à força, ato que a deixou em estado de choque. A paciente, extremamente abalada, começou a chorar e foi liberada do consultório.

Beijo forçado e apalpar: entenda o que é importunação sexual

Logo depois, a mulher foi atendida por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e levada a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA).

Além das filmagens que motivaram o flagrante, os vizinhos entregam à polícia novas gravações que mostram casos parecidos envolvendo outras mulheres.

O caso está sendo investigado como violação sexual mediante fraude, crime que prevê pena de dois a seis anos de prisão. Caso seja comprovado que o ato teve intenção de vantagem econômica, pode haver aplicação de multa.

Ainda de acordo com o g1, Alex Sandro nega as acusações e o Conselho Regional de Psicologia do Paraná informou que está conduzindo uma apuração das denúncias.

O Terra NÓS tenta contato com a Polícia Civil e com a defesa de Alex Sandro. O espaço segue aberto para eventuais manifestações. 

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.