Quem era Íris Rocha, enfermeira grávida de 8 meses assassinada no Espírito Santo
Vítima foi morta a tiros em Alfredo Chaves, Região Serrana do estado na quinta-feira, 11
Íris Rocha de Souza, enfermeira grávida de 8 meses, foi encontrada morta em uma estrada rural próxima de Vitória (ES). Ela foi sepultada no Cemitério Jardim da Paz na Serra. A jovem deixa a mãe e um filho de 8 anos. A Polícia Civil investiga o caso.
Íris Rocha de Souza, de 30 anos, a enfermeira grávida de 8 meses assassinada a tiros, foi encontrada morta na quinta-feira, 11, em uma estrada rural de Alfredo Chaves, cidade a 60 km de Vitória, capital do Espírito Santo.
A jovem, que estava grávida de uma menina que se chamaria Rebeca, também deixou um filho de 8 anos, além da mãe Márcia Rocha, servidora aposentada da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).
O corpo dela foi sepultado nesta terça-feira, 16, no Cemitério Jardim da Paz, na Serra. A Polícia Civil investiga o caso. Até o momento ninguém foi preso.
O crime
A enfermeira foi morta na quinta-feira, 11. O seu corpo foi encontrado em uma estrada rural de Alfredo Chaves. No entanto, Íris morava em Serra e não tinha parentes na cidade.
Ela foi morta com dois tiros na região do tórax e teve o corpo coberto com cal. Por isso, a enfermeira foi identificada apenas na segunda-feira, 15.
O último contato de Íris com a família foi na quarta, dia 10. A família, no entanto, não desconfiou do desaparecimento devido a rotina atribulada da jovem. Eles foram notificados da morte por meio da polícia.
Mestranda e professora
Íris Rocha era mestranda em Ciências Fisiológicas na Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e também deu aulas em um curso técnico de Enfermagem. A Ufes publicou uma nota de pesar: " Emnome de toda a comunidade acadêmica, a Administração Central da Ufes manifesta sua solidariedade aos familiares e amigos de Íris Rocha de Souza.
O Conselho Regional de Enfermagem do Espírito Santo (Coren-ES) também lamentou. "É com um sentimento de consternação e tristeza que recebemos a notícia do falecimento da Íris. Esse caso deixa um vazio imensurável na Enfermagem do Espírito Santo. Expressamos nossas condolências aos familiares, amigos e colegas de trabalho, e nos solidarizamos nesse momento de dor e perda. Neste momento de luto, o Coren-ES clama por justiça, buscando respostas para esse ato de extrema crueldade. Que a memória de Íris Rocha permaneça viva em nossos corações, como exemplo de dedicação e amor à profissão", disse Wilton José Patrício, presidente do conselho.
Com informações da TV Globo.