Quem são as mulheres mais cotadas para o ministério do governo Lula
Simone Tebet, Marina Silva, Gleisi Hoffmann, Sônia Guajajara e outras mulheres atuantes na transição podem assumir cargos no primeiro escalão a partir de 2023
A equipe do terceiro mandato do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem, até o momento, apenas uma mulher nomeada: a cantora Margareth Menezes. A artista disse nesta terça-feira, 13, que "aceitou a missão" dada pelo petista para comandar o Ministério da Cultura a partir do dia 1º de janeiro de 2023.
Além de Margareth, algumas outras mulheres são cotadas para assumir pastas estratégicas no governo, como a senadora Simone Tebet (MDB), a ex-ministra Marina Silva (Rede) e a cientista social Nísia Trindade.
Confira a lista de mulheres cotadas:
Gleisi Hoffmann
Presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann é uma dos nomes cotados para o Ministério do Planejamento. A parlamentar tem experiência na liderança de pasta ministerial: foi ministra-chefe da Casa Civil no governo Dilma entre os anos de 2011 e 2014. Gleisi já presidiu também a Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal em 2016 e, no mesmo ano, foi eleita como vice-presidente da comissão de assuntos econômicos do Parlamento do Mercosul.
Na equipe de transição, Gleisi integra a coordenação geral dos grupos ao lado do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.
Sônia Guajajara
Líder indígena e política, Sônia Guajajara (PSOL) é uma das mulheres cotadas para assumir a liderança do Ministério dos Povos Originários, promessa de governo do presidente eleito Lula. Sônia foi candidata a vice-presidente na chapa do PSOL nas eleições de 2018 e eleita deputada federal por São Paulo em 2022, com mais de 156 mil votos. Na equipe de transição, ela integra a coordenação do GT de Povos originários.
Célia Xakriabpa
O nome de Célia Xakriabpa também é cotado para o Ministério dos Povos Originários. Líder indígena e política, ela foi eleita deputada federal por Minas Gerais nas eleições de 2022 pelo PSOL com 101 mil votos. Na equipe de transição, Célia integra a coordenação do GT de Povos originários.
Simone Tebet
O nome da senadora do MDB pelo Mato Grosso do Sul Simone Tebet é cotado para três possíveis pastas: Ministério da Agricultura, Ministério da Educação e Ministério da Cidadania/Desenvolvimento Social. A parlamentar foi a terceira colocada no primeiro turno da eleição presidencial e passou a integrar a equipe de campanha do presidente eleito Lula durante o segundo turno. Peça fundamental no grupo petista, Tebet tem atuado ativamente em articulações no Congresso Nacional, como nas discussões da PEC da Transição. Na equipe de transição, ela integra a coordenação do GT de Desenvolvimento Social.
Nísia Trindade
Cientista social e socióloga, Nísia Trindade é um dos nomes cotados para assumir o Ministério da Saúde. Em janeiro de 2017, Nísia assumiu a presidência da Fiocruz, após ser a mais votada na eleição interna do órgão. Na equipe de transição, ela integra a coordenação do GT de Saúde.
Ludhmila Hajjar
Cardiologista e professora, Ludhmila Hajjar é outra cotada para assumir o Ministério da Saúde. Ludhmila recebeu destaque durante o governo Bolsonaro após recusar o convite para compor o Ministério da Saúde no lugar de Eduardo Pazuello. Na equipe de transição, ela integra a coordenação do GT de Saúde.
Marta Suplicy
Psicóloga e política, Marta Suplicy é cotada para assumir o Ministério do Turismo. Com um extenso histórico de atuação política, Marta já foi deputada federal por São Paulo (1995-1999), ministra do Turismo do governo Lula (2007-2008), ministra da Cultura no governo Dilma (2012-2014), prefeita de São Paulo (2001-2005) e senadora (2011-2019). Atualmente, é secretária de Relações Internacionais da Prefeitura de São Paulo e filiada ao MDB. Na equipe de transição, ela integra a coordenação do GT de Turismo.