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Ralph Fiennes, o Lord Voldemort de 'Harry Potter', defende J.K. Rowling após falas transfóbicas

Ator disse que entende críticas direcionadas a ela, mas defendeu que escritora não é uma 'fascista obscena de extrema-direita'

26 out 2022 - 10h41
(atualizado às 11h09)
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Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, Ralph revelou que fica irritado com a “confusão” que envolve o nome da autora
Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, Ralph revelou que fica irritado com a “confusão” que envolve o nome da autora
Foto: Reuters

O ator Ralph Fiennes, conhecido por ter interpretado o vilão Lord Voldemort em Harry Potter, saiu em defesa da autora da saga, J.K. Rowling. A escritora vem sendo alvo de críticas por uma série de declarações transfóbicas.

Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, Ralph revelou que fica irritado com a "confusão" que envolve o nome da autora e disse que "o abuso verbal dirigido a ela é nojento, é estarrecedor".

"J.K. Rowling escreveu aqueles ótimos livros sobre empoderamento, sobre crianças pequenas se descobrindo como seres humanos. É sobre como você se torna uma pessoa melhor, mais forte e mais centrada", defendeu.

O artista afirmou que entende o ponto de vista das críticas, mas disse que a escritora não é uma "fascista obscena de extrema-direita".

"É apenas uma mulher dizendo: 'Eu sou uma mulher e me sinto como uma mulher e quero poder dizer que sou uma mulher'. E eu posso entender de onde isso vem, mesmo que eu não seja uma mulher", afirmou Ralph.

J.K. já escreveu diversas declarações transfóbicas no perfil dela do Twitter. A primeira delas aconteceu em 2020, quando a autora criticou um título de uma matéria que usava o termo "pessoas que menstruam", que inclui homens trans.

A escritora disse ter recebido diversas ameaças por conta das falas. Em agosto, ela pediu ajuda ao Twitter por uma mensagem que dizia que ela "seria a próxima" após J.K. lamentar o ataque a Salman Rushdie.

No mesmo mês, ela publicou um livro, The Ink Black Heart, que trazia uma protagonista que havia sido encontrada morta após acusações de transfobia.

Estadão
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