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Respeito por vítimas marca filme "Maníaco do Parque", segundo diretor; veja quem foram elas

Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, foi condenado a mais de 200 anos de prisão pela morte de 7 mulheres em 1998

18 out 2024 - 11h25
(atualizado às 15h24)
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Resumo
O diretor do filme 'O Maníaco do Parque' afirmou que o objetivo foi retratar a história das vítimas com respeito, dando voz às mulheres.

O diretor do filme "O Maníaco do Parque", Mauricio Eça, disse em entrevista ao Terra Entre Telas que o objetivo do filme foi retratar a história das vítimas com respeito. O longa, que aborda os crimes de Francisco de Assis Pereira, conhecido como o Maníaco do Parque, estreou nesta sexta-feira, 18, no Prime Video.

As vítimas do Maníaco do Parque tinham até 24 anos e foram atacadas no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo
As vítimas do Maníaco do Parque tinham até 24 anos e foram atacadas no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo
Foto: Reprodução: Wikipédia/Governo do Estado de São Paulo - Museu da Polícia Civil

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"A gente parte de escolhas que realmente não são simples, de ter muito respeito pela história e, principalmente, pelos envolvidos, inclusive as vítimas que não estão aqui entre nós. Em nenhum momento dessa história a gente quis que as cenas mais fortes fossem gráficas ou apelativas", disse ele ao Terra Entre Telas.

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O Maníaco do Parque foi condenado a mais de 200 anos de prisão pela morte de sete mulheres em 1998. No entanto, ele confessou ter matado 11 mulheres, além de 23 ataques. As vítimas tinham até 24 anos e foram atacadas no Parque do Estado, na zona sul de São Paulo. 

Apesar de sete vítimas terem sido incluídas na condenação de Francisco de Assis Pereira, uma não foi identificada. A seguir, conheça seis vítimas do assassino Maníaco do Parque:

Raquel Mota Rodrigues

Raquel tinha 23 anos e trabalhava como vendedora. Desapareceu em janeiro de 1998 após procurar emprego. Seu corpo foi encontrado em 29 de janeiro na mata do parque, após ser atraída pelo assassino com a promessa de trabalhar como modelo.

Isadora Fraenkel

Com 19 anos, Isadora desapareceu em 10 de fevereiro de 1998. Seu corpo só foi encontrado seis meses depois, em estado avançado de decomposição. Ele chegou a utilizar uma folha de cheque dela para comprar um capacete, alegando que eram namorados, o que foi desmentido pela família da vítima.

Patrícia Gonçalves Marinho

Desaparecida em 17 de abril de 1998, aos 24 anos, Patrícia trabalhava como vendedora no centro de São Paulo e sonhava em ser modelo. O Maníaco do Parque a atraiu se passando por "caça-talentos". Seu corpo foi encontrado três meses depois, no dia 28 de julho, no Parque do Estado. 

Elizângela Francisco da Silva

Elizângela, de 21 anos, sumiu em 9 de maio de 1998 após sair de casa para ir ao shopping. Seu corpo foi localizado no Parque do Estado em 28 de julho. A identificação foi possível após reidratação de sua impressão digital, preservada pelo solo úmido do local onde foi encontrada, segundo a imprensa na época.

Rosa Alves Neta

Telefonista de 21 anos, Rosa desapareceu em 24 de maio de 1998. Seu corpo foi encontrado em 9 de julho, e Francisco confessou tê-la estrangulado. Ela foi abordada no Parque Ibirapuera, em São Paulo, e levada para a mata do Parque do Estado.

Selma Ferreira Queiroz

Selma, de 18 anos, desapareceu em 3 de julho de 1998. Moradora de Cotia e estudante, seu corpo foi encontrado no dia seguinte no Parque do Estado. Ela foi abordada após realizar exames de rescisão contratual no bairro da Liberdade, em São Paulo.

Em caso de violência contra a mulher, denuncie

Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180). Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.

Saiba mais sobre como denunciar aqui.

Fonte: Redação Nós
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