Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Rio: ato pela liberdade religiosa presta homenagem a Mãe Bernadete

A 16ª edição do evento, que acontece anualmente no terceiro domingo do mês de setembro, reuniu milhares de pessoas praticantes de diversos crenças, em Copacabana Texto: Giovanne Ramos | Foto: Reprodução/Redes Sociais

18 set 2023 - 16h11
(atualizado às 16h26)
Compartilhar
Exibir comentários
Reprodução/Redes Sociais
Reprodução/Redes Sociais
Foto: Alma Preta

No último domingo (18), a praia de Copacabana recebeu a 16ª edição da Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa. O ato realizado pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), com apoio do Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (Ceap), acontece anualmente, sempre no terceiro domingo do mês de setembro.

A caminhada reuniu milhares de pessoas praticantes de diferentes credos para denunciar casos de intolerância e racismo, além de reafirmar a democracia brasileira e a laicidade do Estado no Brasil. Os participantes do ato se concentraram no posto 5 de Copacabana, às 10h, e deram início à caminhada pela orla por volta das 13h.

Entre os nomes homenageados neste ano, destacou-se o de Mãe Bernadete, líder quilombola assassinada há exato um mês da caminhada. A sacerdotisa foi alvejada dentro de sua casa no Quilombo Pitanga dos Palmares, aos 72 anos, no município de Simões Filho, na Bahia.

Mãe Bernadete integrava a Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (Conaq) e lutava pela investigação do assassinato de seu filho Flávio Gabriel Pacífico dos Santos conhecido como Binho do Quilombo, morto a tiros em setembro de 2017.

Entre os participantes da manifestação estavam a cantora e compositora Marina Iris, o compositor e percussionista Mestre Kotoquinho, o pastor Kleber Lucas, o cantor Marquinhos de Oswaldo Cruz e o deputado federal Chico Alencar (PSOL-RJ), que pediu por justiça no caso de Mãe Bernadete.

"Na mesma manifestação foi lembrado o brutal assassinato, na Bahia, de mãe Bernardete Pacífico, líder religiosa e quilombola. Que seja feita a justiça e os mandantes e executores do bárbaro crime sejam punidos", publicou em suas redes sociais.

Alma Preta
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade