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São Paulo lança guia turístico para valorizar religiões de matriz africana

A parceria entre as secretarias de Turismo e Viagens (Setur-SP) e de Justiça e Cidadania (SJC) busca dar visibilidade e valorizar os espaços

21 fev 2025 - 19h41
(atualizado às 21h15)
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O Candomblé usa cantos em línguas africanas (iorubá, quimbundo, etc.), acompanhados de atabaques A Umbanda usa pontos cantados em português e, às vezes, instrumentos mais simples, como palmas e atabaques.
O Candomblé usa cantos em línguas africanas (iorubá, quimbundo, etc.), acompanhados de atabaques A Umbanda usa pontos cantados em português e, às vezes, instrumentos mais simples, como palmas e atabaques.
Foto: Pai Toinho - FLICKR / Flipar

Com o objetivo de ampliar a visibilidade dos espaços religiosos de origem africana e valorizar suas tradições, o governo de São Paulo anunciou a criação do Guia Turístico de Religiões de Matriz Africana. A iniciativa, desenvolvida em parceria entre as secretarias de Turismo e Viagens (Setur-SP) e de Justiça e Cidadania (SJC), foi apresentada na terça-feira,18, no auditório do Palácio dos Campos Elíseos, reunindo representantes religiosos e especialistas do setor turístico.

O projeto prevê o mapeamento de templos e espaços ligados a tradições como Candomblé, Umbanda, Cultura e Culto Òrunmìlá Ifá, Jurema Sagrada e Xamanismo, além de suas variações regionais. A iniciativa será supervisionada pelo Fórum Inter-Religioso para uma Cultura de Paz e Liberdade de Crença e pretende consolidar informações para facilitar a estruturação de roteiros turísticos, incentivar investimentos no setor e ampliar o reconhecimento dessas manifestações religiosas.

“O turismo de São Paulo está focado em desenvolver conteúdo promocional sobre os atrativos religiosos de matriz africana em diversos destinos do estado, criando novos roteiros e produtos que podem ser comercializados por agências e operadoras de turismo”, afirmou Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens. O turismo religioso no Brasil movimenta anualmente cerca de 20 milhões de viagens e gera mais de R$ 15 bilhões em receita.

Já para o secretário da Justiça e Cidadania, Fábio Prieto, a criação do guia representa um avanço na promoção do turismo cultural e religioso, além de contribuir para o respeito e a inclusão. “A iniciativa reafirma o compromisso do governo de São Paulo com a diversidade religiosa e a valorização das manifestações culturais afro-brasileiras, contribuindo para um turismo inclusivo, plural e sustentável”, destacou.

A secretária-geral do Fórum Inter-Religioso, Vânia Soares, reforçou a importância do projeto na luta contra o preconceito. “Estas religiões há muito tempo sofrem com estigmatização. Este é um passo importante para romper com esses estigmas, garantindo que esses lugares sejam reconhecidos e respeitados pela sua importância espiritual, cultural e social”, afirmou.

Para integrar o Guia Turístico, os espaços religiosos precisarão atender a alguns critérios, como possuir infraestrutura para receber visitantes, manter presença digital (site ou redes sociais), contar com um responsável para atendimento e oferecer uma apresentação estruturada sobre o local. O levantamento será feito com o apoio dos membros do Fórum Inter-Religioso, distribuídos por diversas cidades do Estado.

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Fonte: Redação Terra
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