Segunda denúncia de estupro contra Valdívia é confirmada pelo Ministério Público do Chile
O ex-jogador do Palmeiras está em prisão preventiva no Centro de Detenção de Rancagua
O Ministério Público do Chile confirmou uma nova denúncia contra o ex-jogador Jorge Valdívia nesta quarta-feira, 23. Segundo o jornal La Nación, o estupro teria sido cometido dois dias antes da agressão sexual pela qual está em prisão preventiva no Centro de Detenção de Rancagua.
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A nova denúncia foi formalizada na terça-feira, 22, dia em que o ex-jogador foi preso. "Confirmamos que ontem foi apresentada nova denúncia contra Jorge Valdívia pelo crime de estupro. Não daremos mais informações para a proteção da vítima", diz nota do Ministério Público.
De acordo com o La Nación, o relato da segunda vítima é semelhante ao da primeira. A denunciante teria tido um encontro com Jorge Valdívia em um restaurante na sexta-feira, 18, mas ainda não se sabe demais detalhes sobre o ocorrido.
Já a primeira acusação foi feita na segunda-feira, 21. De acordo com a vítima, o ex-jogador teria ido com ela a um restaurante em Providencia no domingo, 20. A denunciante, que é tatuadora, acreditava se tratar de um encontro de negócios, já que Valdívia teria marcado a conversa para discutir sobre o desenho de uma tatuagem que queria fazer.
Durante o encontro, ela alega que ambos consumiram dois pisco sours, um coquetel popular no Chile. Depois disso, os dois foram até a casa dela e a mulher diz não se lembrar de nada do que teria acontecido naquela noite.
Ao entender o que teria ocorrido, a vítima procurou o Serviço Médico Legal (SML) de Independência, no Chile, para realizar uma denúncia de estupro. Depois que a mulher prestou queixa, as autoridades chilenas decretaram prisão preventiva de Valdívia.
Em uma audiência realizada na terça-feira, a juíza Ely Rothfeld considerou que a liberdade do ex-jogador "é um risco para a sociedade e um perigo para a segurança da vítima, face ao crime cometido". Desde então, o ídolo do Palmeiras está detido no presídio de Rancagua.
A defesa de Jorge Valdívia nega a acusão de estupro e afirma que "existem relações sexuais consensuais, que se desenvolvem no contexto de um convite à casa da denunciante e, nesse contexto, ocorre essa interação”.