Script = https://s1.trrsf.com/update-1730403943/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Seis parlamentares lésbicas são ameaçadas de estupro corretivo: "Sua presença não será mais tolerada"

Ameaças foram feitas por e-mail no Mês da Visibilidade Lésbica

24 ago 2023 - 11h30
(atualizado às 11h34)
Compartilhar
Exibir comentários
Deputada Daiana Santos foi uma das seis parlamentares ameaçadas de "estupro corretivo"
Deputada Daiana Santos foi uma das seis parlamentares ameaçadas de "estupro corretivo"
Foto: Reprodução/Facebook/@daianasantospoa

A deputada federal Daiana Santos (PCdoB-RS) registou na última terça-feira, 22, um boletim de ocorrência após receber e-mail com uma ameaça de estupro "corrertivo". 

- Daiana foi uma das seis parlamentares a receber a ameaça. Além dela, as deputadas estaduais Rosa Amorim (PT-PE) e Bella Gonçalves (PSOL-MG) e as vereadoras do PSOL Iza Lourenço (MG), Mônica Benício (RJ), viúva da vereadora Marielle Franco, e Cida Falabella (MG) também foram ameaçadas.

- Além dos "estupros corretivos", nome dado ao crime de estupro que tem como intuito "reverter a homossexualidade", as parlamentares foram também ameaçadas de morte. No calendário da diversidade, agosto é o Mês da Visibilidade Lésbica. É um período para celebrar as pessoas com essa orientação sexual e reforçar a luta por igualdade, direitos e inclusão.

- “Estupro corretivo é infelizmente uma realidade para nós mulheres lésbicas, que é numa sociedade que acha que o corpo da mulher deve ser exclusivamente posse de um homem, quando isso foge a essa norma, isso é tido como uma aberração", afirmou Mônica Benício para a Agência Brasil. 

A luta e os desafios das mulheres na política A luta e os desafios das mulheres na política

- Segundo o Jornal O Globo, as ameaças começaram no dia 08, com um e-mail enviado à Bella Gonçalves. Na primeira mensagem, o autor teria pedido para que ela renunciasse a seu mandato e teria escrito: “Seremos breves: você é lésbica e por isso sua presença não será mais tolerada”. 

- A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes por Discriminação Racial, Religiosa ou por Orientação Sexual ou Contra a Pessoa Idosa ou com Deficiência (Decrin), em Brasília já começou as investigações dos casos das parlamentares que se encontram no Distrito Federal. 

Somos NÓS: Lanna Holder, a pastora lésbica símbolo da 'cura gay' que hoje prega para LGBTs:
Fonte: Redação Nós
Compartilhar
TAGS
Publicidade
Seu Terra












Publicidade