Silvio Almeida assume Ministério dos Direitos Humanos: 'Ato baseado no ódio será revisto'
Almeida afirmou ainda que não permitirá utilização do ministério para 'reprodução de mentiras e preconceitos'
O advogado, filósofo e professor Silvio Luiz Almeida tomou posse como novo ministro dos Direitos Humanos e Cidadania em cerimônia realizada na manhã desta terça-feira, 3, no auditório do prédio de sua pasta. A presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Maria Thereza Rocha de Assis Moura, e Benedito Gonçalves, ministro da mesma Corte, estão presentes na cerimônia.
As ministras Luciana Santos (Ciência e Tecnologia), Sônia Guajajara (Povos Indígenas), Anielle Franco (Igualdade Racial), Esther Dweck (Gestão), Cida Gonçalves (Mulheres), Ana Moser (Esportes) e Marina Silva (Meio Ambiente) também acompanham presencialmente a solenidade.
O discurso do novo ministro foi precedido de uma fala da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), que reforçou o papel da nova pasta de "refundar os direitos humanos no Brasil". Em dado momento, ao relembrar medidas do governo anterior, a fala da parlamentar foi interrompida pela plateia, que entoou "sem anistia".
"Recebo o ministério arrasado, conselhos foram encerrados e o orçamento foi drasticamente reduzido. A gestão anterior tentou extinguir a Comissão de Mortos e Desaparecidos, não conseguiu. Todo ato ilegal, baseado e praticado no ódio e no preconceito, será revisto por mim e pelo presidente Lula", afirmou Silvio Almeida.
O padre paulistano Júlio Lancelotti, quadro nacional na defesa de direitos humanos, participou remotamente do evento e também fez uma fala em apoio ao novo ministro.