Suprema Corte da Suíça comenta sigilo de "caso Cuca" e dá respaldo para jornal local
Segundo o órgão suíço, o sigilo de Justiça do processo que condenou o técnico do Corinthians por estupro é de 110 anos
A Suprema Corte de Berna, na Suíça se manifestou pela primeira vez a respeito do "caso Cuca" desde que o treinador foi anunciado pelo Corinthians. A entidade falou sobre o sigilo do processo e deu respaldo para o jornal Der Bund, alegando que o veículo serve como fonte oficial. As informações da matéria foram coletadas pelo portal Meu Timão.
Segundo o órgão suíço, o sigilo de Justiça do processo é de 110 anos. Além disso, duas matérias do Der Bund podem ser utilizadas como fontes oficiais. Uma das notas do jornal suíço sobre o caso diz que o relatório forense encontrou sêmen de Cuca na jovem de 13 anos na época, em 1987.
Ainda segundo o veículo, a menina sofreu de transtornos mentais graves desde o incidente e tentou suicídio após o caso. As matérias foram ao ar no dia 15 e 16 de agosto de 1989.
Em sua coletiva de apresentação no Corinthians, Cuca negou qualquer envolvimento no abuso sexual à vulnerável. Além do treinador, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi estiveram envolvidos no caso.
"Sou totalmente inocente, não fiz nada. As pessoas falam que houve um estupro, houve um ato sexual a vulnerável, isso foi a pena que foi dada. A gente ouve um monte de coisa, inverdades, que chegam a ofender. Vou fazer 70 anos daqui a pouco, tenho duas filhas. É um tema que eles nem existiam, já era casado, sou até hoje", afirmou.
Em meio a protestos de torcedores, o Corinthians de Cuca se prepara para enfrentar o Remo, pelo jogo de volta da terceira fase da Copa do Brasil. As equipes se enfrentam nesta quarta-feira, às 21h30 (de Brasília), na Neo Química Arena.