Tabata Amaral denuncia ameaças de estupro coletivo e de morte recebidas por e-mail
Parlamentar registrou boletim de ocorrência na Polícia Legislativa no Congresso e aguarda investigação do caso
A deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de São Paulo Tabata Amaral (PSB) publicou nas redes sociais uma ameaça de morte que diz ter recebido por e-mail. A parlamentar afirmou que desde que anunciou a intenção de concorrer na capital paulista tem recebido mensagens desse tipo. No e-mail, o remetente diz que Tabata morrerá após sofrer um estupro coletivo.
"Desde que me apresentei como pré-candidata a prefeita, a gravidade e o número de ameaças que estamos recebendo se intensificaram. Esse é apenas um exemplo. Minha única resposta para essas pessoas é: eu só temo a Deus e vocês não vão nos parar", disse a deputada nas redes.
A mensagem foi enviada no dia 3 de outubro às 21h18 e cita um termo em latim difundido na deep web para falar sobre atentados. A parlamentar registrou boletim de ocorrência junto à Polícia Legislativa, do Congresso Nacional.
Desde que me apresentei como pré-candidata à prefeita, a gravidade e o número de ameaças que estamos recebendo se intensificaram. Esse é apenas um exemplo. Minha única resposta pra essas pessoas é: eu só temo a Deus e vocês não vão nos parar. pic.twitter.com/UI03CoKE7P
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) October 18, 2023
A assessoria de imprensa de Tabata Amaral informou que esta não é a primeira vez que a parlamentar recebe ameaças. Em um dos casos, que ocorrem desde que a parlamentar assumiu o cargo na Câmara dos Deputados, pessoas próximas de Tabata precisaram andar com escolta armada.
Familiares da deputada federal também já receberam e-mails com ameaças. A pré-candidata a prefeita de São Paulo já recebeu carta com ameaças em sua própria casa. Em todos os casos, Tabata registrou boletim de ocorrência.
Em Minas Gerais, três deputadas estaduais também receberam ameaças de morte por e-mail. A Polícia Civil e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) realizaram busca e apreensão em uma operação que tenta encontrar os autores dos crimes cometidos contra Beatriz Cerqueira (PT), Lohanna França (PV) e Bella Gonçalves (PSOL). Mesmo depois disso, Lohanna voltou a ser ameaçada.