Terreiro pede aos praticantes que se identifiquem no Censo 2022
No Instagram, um terreiro de candomblé fez uma apelo aos praticantes para que não neguem sua identidade e religiosidade.
O terreiro de candomblé Ile Axé Omiojuaro, localizado em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, fez um apelo em uma publicação no Instagram. Eles pedem aos praticantes que se identifiquem no Censo 2022 como pertencentes às religiões de matriz africanas.
Fundado pela Mãe Beata de Iemanjá e premiado pelo IPHAN, o terreiro pede que os praticantes não neguem sua identidade, religiosidade, cultura e ancestralidade.
“Para nós, povos de terreiro, é muito importante a identificação da nossa ancestralidade e religiosidade no momento da entrevista com o recenseador”, escreveram.
No pedido, assinado pelo Babá Adailton de Ogun, eles ressaltaram que receber o recenseador, participar da pesquisa e se identificar é de extrema importância. “É importante porque esses dados contribuem para mostrar o número de praticantes das religiões de matriz africana e, assim, eles servem como fonte de pesquisa e dados para projetos que nos beneficiem e políticas públicas que abracem nossas necessidades e causas”.