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Travesti Symmy Larrat será secretária dos direitos LGBTQIA+ do governo Lula

"Vai ter travesti, sim, no governo e em local de destaque no segundo escalão do Ministério de Direitos Humanos", declarou a militante

3 jan 2023 - 10h30
(atualizado às 10h31)
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 A paranaense Symmy Larrat se reconhece como travesti, feminista e militante dos direitos humanos
A paranaense Symmy Larrat se reconhece como travesti, feminista e militante dos direitos humanos
Foto: Reprodução/Facebook

A travesti e militante dos direitos LGBTQIA+ Symmy Larrat irá chefia a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que faz parte do Minitério dos Direitos Humanos. O anúncio foi feito pelo novo ministro da pasta, Silvio de Almeida.

"É uma honra anunciar o nome de Symmy Larrat para ocupar, pela primeira vez na história do Brasil, a Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania", anunciou o ministro. 

“Symmy agrega todos os predicados essenciais para o exercício desta histórica função: capacidade de gestão, ativismo e propensão ao diálogo sem jamais abdicar da intransigente defesa dos direitos da população LBTQIA+”, disse o ministro em publicação no Twitter. “Eu tenho muito orgulho de tê-la ao meu lado na tarefa de reerguer a política nacional de direitos humanos”, ressaltou.

Simmy Larrat concorreu a deputada estadual por São Paulo pelo PT
Simmy Larrat concorreu a deputada estadual por São Paulo pelo PT
Foto: Reprodução/Instagram

A paranaense Symmy se reconhece como travesti, feminista e militante dos direitos humanos. Ela é presidenta da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos (ABGLT). Symmy já foi coordenadora nacional LGBT do governo Dilma e implementou o pragrama Traqnscidadania na prefeitura de São Paulo durante a gestão de Fernando Haddad, um importante programa de políticas públicas interseccionais para pessoas transgêneras. Nas últimas eleições, ela concorreu a deputada federal pelo PT para representar São Paulo, mas não foi eleita. 

"Sei do imenso desafio que será essa tarefa e do que o momento histórico exige de nós e espero dar as respostas necessárias e que nossa população precisa. Vai ter TRAVESTI sim no governo e em local de destaque no segundo escalão do Ministério de Direitos Humanos, um espaço quqe nunca antes fora ocupado por alguma de nós", comunicou ela em suas redes sociais. 

Fonte: Redação Nós
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