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Twitter pede à Justiça dos EUA para ignorar processo por discriminação de gênero

Segundo a empresa, os queixosos não conseguiram provar qualquer discriminação real

27 jan 2023 - 17h24
(atualizado às 17h27)
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O Twitter demitiu 3.700 funcionários em novembro, logo depois de ser comprado pelo bilionário Elon Musk
O Twitter demitiu 3.700 funcionários em novembro, logo depois de ser comprado pelo bilionário Elon Musk
Foto: Reuters

O Twitter pediu a um juiz federal dos Estados Unidos para rejeitar uma proposta de ação coletiva que acusa a empresa de ter colocado mulheres como alvo de demissões em massa ocorridas na companhia. Segundo a empresa, os queixosos não conseguiram provar qualquer discriminação real.

O Twitter disse que o processo de dezembro não consegue demonstrar que os gerentes da empresa que decidiram quais trabalhadores perderiam seus empregos usaram critérios discriminatórios ou fizeram comentários mostrando preconceito contra as mulheres, segundo o processo encaminhado ao tribunal federal de São Francisco na quinta-feira.

O Twitter demitiu 3.700 funcionários em novembro, logo depois de ser comprado pelo bilionário Elon Musk. O processo afirma que a companhia demitiu 57% das funcionárias e 47% dos empregados.

Os advogados da rede social afirmam que a queixa "não faz nada além de citar alguns tuítes de Musk que não têm relação (com as demissões) ou qualquer política ou prática empregatícia do Twitter".

Porém, a advogada que representa os queixosos, afirmou que a as alegações do Twitter não têm mérito.

"Temos um caso muito sério de discriminação sexual com base em uma combinação de disparidades estatísticas entre a proporção de mulheres e homens que foram demitidos, bem como visões claramente tendenciosas do novo dono da empresa, Elon Musk", afirmou Liss-Riordan.

A advogada encaminhou outros três processos contra o Twitter sobre as demissões, incluindo um que alega que a empresa não deu aos funcionários aviso prévio exigido pela lei e não pagou compensações prometidas.

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