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'Um tapa na cara de todas nós mulheres', diz Leila Pereira sobre os casos de Daniel Alves e Robinho

Presidente do Palmeiras, que está como chefe de delegação da Seleção, se manifesta sobre os casos dos ex-jogadores brasileiros

21 mar 2024 - 14h15
(atualizado às 14h24)
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Foto: Rafael Ribeiro / CBF - Legenda: Leila Pereira em Londres com a Seleção / Jogada10

Leila Pereira, presidente do Palmeiras que está em Londres acompanhando a Seleção Brasileira como chefe de delegação, comentou sobre as notícias acerca de Daniel Alves e Robinho. A palmeirense foi perguntada se os assuntos são abordados pelos brasileiros em Londres, durante a preparação para os amistosos contra Inglaterra e Espanha. Em tom de repudia, negando qualquer tipo de manifestação sobre o assunto internamente, ela enalteceu a importância de sua posicionamento e lamentou os casos.

"Ninguém fala nada, mas eu, como mulher aqui na chefia da delegação, tenho que me posicionar sobre os casos do Robinho e Daniel Alves. Isso é um tapa na cara de todas nós mulheres, especialmente o caso do Daniel Alves, que pagou pela liberdade. Acho importante eu me posicionar. Cada caso de impunidade é a semente do crime seguinte", disse Leila Pereira ao "Uol".

Dois nomes que representaram a Seleção Brasileira em Copas do Mundo, Daniel Alves e Robinho tiveram desdobramentos em seus casos na justiça. Para o ex-lateral, a Justiça de Barcelona acatou o pedido da defesa de Daniel para que o mesmo ficasse em liberdade provisória até o julgamento de seus recursos. Mas, para isso, ele teria que pagar fiança de 1 milhão de euros (R$ 5,4 milhões), além de outras obrigações, como entregar os passaportes e se manter afastado por 1km da vítima (além de não manter contato). Além disso, teria que se apresentar ao tribunal semanalmente.

Vale lembrar que Daniel Alves recebeu condenação de quatro anos e meio de prisão por estupro.

Justiça brasileira decidiu o futuro de Robinho

A justiça italiana condenou Robinho com nove anos de prisão por conta de crime de estupro ocorrido em 2013. Ele, no entanto, não foi preso no país europeu, afinal está morando no Brasil. Dessa forma, foi solicitado que o ex-jogador cumprisse a sua pena em seu país natal.

Assim, na quarta-feira, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) decidiu que o Robinho cumpra a pena no Brasil. Entretanto, a defesa do mesmo já solicitou um pedido para evitar a prisão imediata do atleta.

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