Unisa admite rever expulsões de acusados pelo “punhetaço”
Alunos recorreram e universidade afirmou que está aberta a reavaliar decisões se for comprovada inocência
Seis dos 15 estudantes de medicina que foram expulsos da Unisa (Universidade de Santo Amaro) após vir a público vídeo em que um grupo de homens abaixa as calças durante os jogos universitários de medicina apresentaram recursos para que a instituição suspenda a medida e que os reintegre imediatamente às salas de aula.
Segundo os advogados dos alunos, eles não tiveram o direito de defesa. Eles pedem para que os acusados sejam ouvidos e alegam que o retorno imediato ao curso é imprescindível, porque caso os estudantes sejam inocentados não conseguirão recuperar o tempo fora da sala. As informações são da colunista da Folha de São Paulo Mônica Bergamo.
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Como reunir provas para denunciar assédio
A universidade já admite rever a decisão caso haja indícios de não participação dos estudantes nos eventos. Um dos jovens que apresentou o recurso tem 19 anos e afirmou que não participou da importunação sexual.
O advogado da Unisa afirmou que a instituição pretende apresentar ao MEC propostas de campanhas e um pacto contra trotes violentos ou vexatórios no país.
