Veja as atitudes do governo brasileiro sobre racismo contra Vini Jr na Europa
Depois dos ataques racistas sofridos por Vini Jr na Espanha, confira os posicionamentos do governo brasileiro
Os xingamentos racistas sofridos por Vini Jr no duelo entre Real Madrid e Valencia, no último domingo, caíram como uma bomba no Brasil. Do Presidente da República ao prefeito do Rio, a indignação com o sofrimento do atacante foi geral e rendeu comentários fortes de todos os lados.
Ainda no domingo, o Presidente Luís Inácio Lula da Silva abriu uma entrevista coletiva no Japão, onde participa de reunião do G7, falando sobre os ataques racistas — e cobrou punições.
Ministro da Justiça e da Segurança Pública do Governo Federal, Flávio Dino também havia se pronunciado e cobrou consequências fortes para os que cometeram os atos.
Ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco — irmã de Marielle Franco — declarou solidariedade à violência sofrida pelo brasileiro e disse que "o racismo não dá sossego".
Prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes adotou um tom mais forte sobre o assunto. Reagindo a mais uma resposta lamentável de Javier Tebas — presidente de La Liga — a Vini Jr, o político xingou o espanhol pelo Twitter.
O Itamaraty também não deixou barato e garantiu que irá cobrar explicações de Mar Fernández-Palacios, embaixadora da Espanha no Brasil. O objetivo é manifestar repúdio e cobrar que a situação não se repita — mais uma vez.
Por fim, o Ministério do Esporte emitiu uma nota oficial, já na tarde desta segunda-feira, repudiando — com veemência e termos fortes — os ataques racistas sofridos pelo atacante brasileiro. O documento foi assinado pelos Ministérios do Esporte; da Igualdade Racial; das Relações Exteriores; da Justiça e Segurança Pública; e dos Direitos Humanos e da Cidadania.