Desembargador nega dar palavra antecipada a advogada grávida de oito meses no RS
Desembargador nega dar palavra antecipada a advogada grávida de oito meses no RS. Luiz Alberto Vargas, do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (Porto Alegre), negou cinco vezes passar a palavra antecipadamente a Marianne Bernardi, na quinta-feira, 27. Para além da gestação, a advogada pediu prioridade para fazer a sustentação oral "por não estar se sentindo muito bem"; ela precisou esperar mais de sete horas para se manifestar. O desembargador disse que não era possível dar preferência à advogada, e que "não sabia se a doutora está grávida ou não", momento em que ela se levanta da cadeira. O caso é investigado pelo CNJ; o procedimento irá mostrar se Vargas violou alguma previsão da Constituição, da Lei Orgânica da Magistratura Nacional ou do próprio CNJ. Reprodução/mariannebernardi/Instagram