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Vini Jr. agradece apoio após caso de racismo e promete seguir na luta

Vini Jr. disse que vai continuar lutando pelas pessoas que não tem voz e nem oportunidade de lutar contra o racismo

15 jun 2023 - 14h19
(atualizado às 14h34)
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"Eu quero seguir isso por todos aqueles jovens, todas aquelas pessoas que não têm a voz que eu tenho", disse Vini Jr.
"Eu quero seguir isso por todos aqueles jovens, todas aquelas pessoas que não têm a voz que eu tenho", disse Vini Jr.
Foto: Reprodução: Instagram/vinijr

Nesta quinta-feira, o atacante Vini Jr. fez um pronuciamento antes da entrevista coletiva oficial da Seleção Brasileira. Na ocasião, o ponta do Real Madrid agradeceu o apoio que recebeu após o caso de racismo em Valência, durante partida pelo Campeonato Espanhol.

"Agradecer a todos que estiveram comigo desde o último episódio que aconteceu comigo no jogo contra o Valencia, o presidente (Ednaldo Rodrigues), junto com a CBF, o Infantino (presidente da Fifa) também, que esteve hoje junto com a gente, sempre dando o maior apoio. Todos os clubes do Brasil, todas as pessoas do Brasil e do mundo inteiro que estão comigo e me deram força para seguir nessa batalha", iniciou o jogador, de 22 anos.

Na sequência, Vinicius Júnior prometeu que vai seguir na luta contra o preconceito por aqueles que "não tem a voz que tenho".

"Era necessário ter alguém que possa seguir firme para cada vez mais diminuir. Eu quero seguir isso por todos aqueles jovens, todas aquelas pessoas que não têm a voz que eu tenho. Eu quero seguir junto com vocês. Um dia eu dei a entrevista que queria que todos os brasileiros torcerem por mim e que cada vez mais eu estou mais próximo disso e vejo todos na internet me dando muito apoio, desejando muito sorte não só no futebol, mas também fora dele e pessoas de outro meios, que antes não me acompanhavam e passaram a me acompanhar", iniciou.

"Fico feliz disso e cada vez eu vou seguir firme por todos aqueles que não têm a oportunidade de lutar. Eu tenho a cabeça muito tranquilo, que a minha família me ajudou, o Flamengo me ajudou, quando eu era muito pequeno também de sofrer não só com o racismo, mas também com a pressão que colocaram em cima de mim, quando eu comecei no Flamengo, com 16 anos. Sempre trabalhei calado e hoje eu tenho a oportunidade de ter a força para falar de um assunto muito importante. Então, eu quero agradecer a todos vocês e que possamos seguir juntos até o fim", concluiu.

Desde a temporada 21/22, Vini Jr. vem sofrendo injúrias raciais no futebol espanhol. A mais recente foi no duelo contra o Valencia, em que parte dos torcedores presentes no Estádio Mestalla cantaram "mono" (macaco em espanhol). O caso acabou ganhando repercussão mundial. Nesta quinta-feira, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, visitou o local de treinamento da Seleção na Espanha e prometeu medidas para coibir o preconceito no futebol.

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