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Vinícius Júnior sofre racismo de jogador espanhol após eliminação do Brasil na Copa do Mundo

Ivan Alejo, do Cádiz, usou as redes sociais para comentar de maneira racista a eliminação da seleção brasileira e apagou na sequência

9 dez 2022 - 18h25
(atualizado às 19h09)
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Atacante brasileiro foi alvo de comentários racistas após eliminação na Copa do Mundo
Atacante brasileiro foi alvo de comentários racistas após eliminação na Copa do Mundo
Foto: Reuters

Momentos após a eliminação do Brasil na Copa do Mundo do Catar, Vinícius Júnior foi alvo de comentários racistas mais uma vez. Através das redes sociais, o jogador Ivan Alejo, do Cádiz, da Espanha, usou emojis de dança e de macacos para comentar sobre o resultado do duelo entre brasileiros e croatas. Momentos após a publicação, Alejo apagou o tweet.

"Como vocês viram, apaguei um tweet porque percebi que foi feita uma interpretação que não era o que eu queria transmitir", comentou Alejo ao explicar a razão de ter apagado o tweet e ter refeito a postagem com emojis de dança e de uma pessoa rindo.

Mais um caso vindo da Espanha

Não é a primeira vez que uma pessoa ataca Vini Jr. de maneira racista na Espanha. Em setembro deste ano, Pedro Bravo, presidente da associação de empresários de jogadores da Espanha, disse em uma emissora de TV que o atacante brasileiro tinha que parar de "fazer macaquice" em campo.

A fala despertou apoiadores e aumentou o debate sobre racismo na Espanha. Alguns dias após o acontecido, durante um clássico entre Atlético de Madrid e Real Madrid pela rodada do Campeonato Espanhol, Vini Jr. foi hostilizado pela torcida do Atlético durante quase toda a partida.

Recentemente, o Ministério Público de Madrid decidiu por arquivar a denúncia contra os xingamentos racistas contra o brasileiro durante o clássico entree as equipes da capital por terem acontecido em um "contexto de máxima rivalidade" e por terem "durado poucos segundos".

Através das redes sociais, já no Catar para a disputa da Copa do Mundo, o atacante brasileiro comentou a decisão judicial. "Tudo normal, mas seguiremos na luta. Eu não vou parar. Madrid hay uno solo".

Estadão
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