Vítima gravou confissão de estupro de Thiago Brennand: "Eu assumo"
"E você dizendo 'não, não', eu fiz com raiva", afirmou ele em áudio
Uma das mulheres vítima de Thiago Brennand, condenado há 10 anos e 6 meses por estupro, gravou conversas onde ele admite ter praticado a violência sexual.
No áudio divulgado pelo uol, Brennand afirma: "Eu fiz à força e com raiva, não fiz?", ele pergunta apara mulher. "Fez", ela respondeu. "E você dizendo 'não, não', eu fiz com raiva. Beleza. Tá certo. Eu assumo", acrescentou ele.
Chamada pelo portal de K., a produtora pernambucana radicada nos EUA conheceu Brennand pelo Instagram no fim de julho de 2021. Após um mês, ela viajou para São Paulo, com passagens compradas pelo empresário, para encontrá-lo pessoalmente pela primeira vez na mansão dele em Porto Feliz (SP). Pouco tempo depois, a vítima viajou para Recife, onde começou a gravar as conversas telefônicas com Brennand.
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Todas as acusações contra Thiago Brennand
A confissão do empresário foi em setembro de 2021. Ele atualmente está detido no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Pinheiros, em São Paulo, onde aguarda sentença sobre o caso do áudio, apesar das condenações anteriores.
Nos áudios, o empresário tentava justificar o estupro como "sexo não consensual", como se fossem coisas distintas. Ele afirmou ainda que a vítima estava confundindo "dor do sexo anal, com agressão".
K revelou ter ficado em situação de cárcere privado em Porto Feliz e só conseguiu sair quando telefonou escondida para um dos irmãos. No dia seguinte, fez um boletim de ocorrência. A polícia de São Paulo foi avisada e foi até a mansão, mas o empresário e a vítima já tinham saído do local. Um amigo de Thiago Brennand, que é policial, levou K. ao aeroporto e comprou uma passagem para ela voltar para Recife, onde seguiu sofrendo ameaças do agressor.
O uol entrou em contato com o advogado de Thiago, Roberto Podval, que afirmou que os casos estão em segredo de Justiça.
Em caso de violência contra a mulher, denuncie
Violência contra a mulher é crime, com pena de prisão prevista em lei. Ao presenciar qualquer episódio de agressão contra mulheres, denuncie. Você pode fazer isso por telefone (ligando 190 ou 180).Também pode procurar uma delegacia, normal ou especializada.
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