Viúvo de Zé Celso faz vaquinha para reformar apartamento após incêndio
Zé Celso morreu em 6 julho de 2023, após ter 53% do corpo queimado no incidente
O ator Marcelo Drummond, de 60 anos, viúvo de Zé Celso, abriu um financiamento coletivo para reformar o apartamento atingido pelo incêndio que vitimou seu marido em julho de 2023. O dramaturgo morreu após ter 53% do corpo queimado.
"Eu tô fazendo uma vaquinha para a reforma dos apartamentos, para recuperar o acervo precioso que restou em cada pasta, em cada caixa, gaveta, armário ou estante que restou no apartamento do Zé", iniciou Marcelo Drummond, em vídeo publicado no Instagram.
De acordo com o ator, desde que a perícia liberou a entrada de moradores, ele tem dedicado tempo para tentar reaver materiais e registros seus e de Zé Celso. "Eu passo os dias limpando com extremo cuidado, orientado por uma técnica do patrimônio, eu fico limpando as fuligens que cobrem documentos, livros, fotos".
A ideia de Marcelo é contratar uma equipe para recuperar o máximo possível dos materiais, mas primeiro ele pretende reformar o apartamento duplo que foi detonado pelas chamas.
"Eu preciso conseguir recursos para iniciar uma obra extensa no apartamento. Muitas paredes do apartamento, que na verdade são dois, ficaram destruídas. Janelas, louças de banheiro, tudo que foi tomado pelo fogo, virou destroço. O que não virou destroço tá coberto de fuligem, com as paredes pretas. Eu preciso fazer uma obra para colocar os imóveis em ordem e devolver para os proprietários. Nós sobrevivemos de forma hercúlea, sem patrocínio algum. Eu vim apelar para vocês [...] para que me ajudem a realizar essa obra na casa em que o Zé vivia comigo e com outros".
A trágica morte de Zé Celso
O dramaturgo morreu em 6 de julho de 2023. Na época, Zé Celso estava internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, após ter 53% do corpo queimado em um incêndio em seu apartamento.
Após ser encaminhado para a UTI do hospital, Zé foi sedado, entubado e, posteriormente, submetido à hemodiálise. A principal suspeita é que o incêndio tenha ocorrido por um aquecedor elétrico na madrugada de 4 de julho. As chamas do fogo teriam se alastrado por roupas, livros e outros objetos inflamáveis.