Atualizada às 11h Pelo menos 7 pessoas morreram e 40 ficaram feridas na explosão de um carro-bomba na manhã de hoje em frente da embaixada da Jordânia em Bagdá. A informação dada por fontes médicas é a última sobre um número de mortos e feridos ainda incerto. Oficialmente, a Polícia reportou, até o momento, a morte de nove pessoas, mas há balanços diferentes de várias fontes. Anteriormente, o diretor adjunto do hospital Iskan, Naufal Soliman, falou em 11 mortos e 32 feridos. Em Amã, um alto dirigente jordaniano afirmou que seis iraquianos morreram e 15 funcionários da embaixada da Jordânia ficaram feridos na explosão. "A explosão foi causada por mísseis e um carro-bomba", afirmou ainda o funcionário, que não quis ser identificado. Segundo ele, dez funcionários eram jordanianos e cinco iraquianos. A Jordânia condenou o atentado e classificou-o como ato de terrorismo. Entretanto, negou-se a especular sobre o assunto. "Dois homens, uma mulher e um menino iraquianos morreram, assim como um policial e dois jordanianos", acrescentou. Outros quatro carros foram totalmente destruídos, o muro da embaixada desabou parcialmente e a guarita da segurança foi lançada no pátio da sede da representação diplomática. Um morador, Abed Ibrahim Hassan, afirmou ter retirado dois corpos de um táxi destruído na explosão. "Os autores desse crime não são muçulmanos, pois foram muçulmanos iraquianos e jordanianos que morreram", observou Fadhel Abbas, capitão da polícia. Após o atentado, dezenas de iraquianos enfurecidos saquearam a embaixada, arrancaram a bandeira jordaniana e queimaram retratos do rei Abdullah II e de seu pai, o falecido rei Hussein. A multidão gritava insultos contra a Jordânia, afirmando querer matar "todos os jordanianos". |