Doze policiais federais foram presos na madrugada de ontem no Rio sob a acusação de integrarem uma quadrilha especializada em falsificação de passaportes, contrabando, lavagem de dinheiro e sonegação fiscal. As prisões foram resultado da Operação Planador, deflagrada pela Superintendência da Polícia Federal do Rio e o Núcleo de Inteligência da PF na Região Metropolitana carioca. Cerca de 130 policiais federais, a maioria enviada de outros estados, participaram da operação. A ação foi para cumprir 35 mandados de busca e apreensão e 24 de prisão. Além dos policiais, foram presos dois funcionários administrativos da PF, uma funcionária terceirizada e mais oito pessoas. Os nomes dos presos não foram revelados. Na ação, os policiais apreenderam R$ 146 mil, além de extratos bancários, documentos e computadores, que estão sendo analisados. Eles interditaram também casas de câmbio, agências de viagem, lojas de informática e papelarias, usadas possivelmente para a lavagem de dinheiro. A Superintendência da PF informou ter descoberto que o grupo conseguiu arrecadar US$ 300 mil. O dinheiro obtido com as falsificações seria lavado na aquisição de bens. Alguns deles funcionavam na avenida Venezuela, no centro do Rio, em frente à Superintendência da PF. A PF calcula que 40 pessoas façam parte da quadrilha. |