Após a conclusão da votação em primeiro turno da proposta de reforma da Previdência, prevista para hoje na Câmara dos Deputados, a base aliada pretende se reestruturar para um novo embate político: a votação em plenário, em segundo turno. A segunda votação precisa respeitar um intervalo mínimo de cinco sessões ordinárias. A oposição também se armará para dificultar a aprovação da matéria nesse segundo momento. No entanto, os oposicionistas têm contra eles os governadores de seus partidos, grandes interessados na aprovação da reforma. Se aprovada em primeiro e segundo turno na Câmara, a reforma do sistema previdenciário será levada ao Senado Federal para discussão e votação, também em dois turnos. Lá, a tramitação é diferente: a proposta seguirá direto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), onde será apreciada a sua constitucionalidade e mérito, e só então irá a plenário. Se o Senado mantiver o texto aprovado pela Câmara, a emenda será promulgada pelos presidentes das duas Casas. Mas se for modificada, a matéria retornará à Câmara para nova apreciação e seguirá depois para promulgação. Leia mais: » Subteto de 90,25% para Judiciário estadual é aprovado » Aprovada reforma da Previdência » Manifestantes quebram vidros do Congresso » Vídeo: João Paulo condena manifestantes |