Fontes oficiais informaram hoje que os enfrentamentos começaram ontem, quando as autoridades tentaram liberar uma rua em frente à escola rural para professores Mactumatzá, nos arredores da capital de Chiapas, onde cerca de 500 estudantes protestavam contra a falta de vagas para que trabalhassem como professores.

Feliciano Gómez, porta-voz dos manifestantes, afirmou que os policiais não serão soltos até que seus companheiros sejam libertados. Fontes oficiais disseram que nas próximas horas está prevista a instalação de uma mesa de diálogo para o alcance de um acordo que permita a libertação dos agentes.

Os manifestantes disseram que as autoridades lançaram bombas de gás de lacrimogêneo de um helicóptero e que agrediram com violência os estudantes, que receberam o apoio de cerca de mil familiares e integrantes de associações de camponeses da região.

Para libertar os policiais, os estudantes exigem a retirada das forças de choque, a libertação de seus companheiros e a garantia de pelo menos 167 vagas de trabalho para os graduados desse centro de estudos. Uma delegação do governo se reuniu com os líderes da revolta.