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5º dia de apagão na Grande São Paulo: 100 mil imóveis continuam sem energia

O ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Ribeiro Nardes, que analisa dois processos relacionados aos apagões, destacou a importância de uma intervenção governamental na Enel

16 out 2024 - 08h11
(atualizado às 08h29)
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Moradores da Região Metropolitana de São Paulo completaram mais de 100 horas de apagão  na manhã desta quarta-feira (16), ou seja, este é o 5º dia de apagão. Segundo informações da concessionária Enel, cerca de 100 mil imóveis ainda seguiam no escuro até as 6h.

Condomínio sem energia elétrica na rua Adele, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo
Condomínio sem energia elétrica na rua Adele, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo
Foto: Acervo pessoal / Perfil Brasil

Resposta e medidas emergenciais na Grande São Paulo

A Enel, empresa responsável pela distribuição de energia na região, relatou que cerca de 7,6 mil ocorrências foram registradas devido ao temporal que atingiu a cidade na sexta-feira (11). Em parceria com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a Enel se comprometeu, segundo o g1, a restabelecer o fornecimento em três dias. Para ajudar na situação crítica, foram disponibilizados 500 geradores para serviços essenciais, incluindo hospitais.

No âmbito governamental, a Prefeitura de São Paulo está trabalhando em conjunto com outras empresas do setor energético, como CPFL e Neoenergia Elektro, formando uma força-tarefa de quase 3.000 profissionais para acelerar o retorno do serviço. Além disso, a prefeitura reportou 386 quedas de árvores, das quais 49 ainda aguardam a atuação da Enel.

Prejuízos para a economia

O apagão em São Paulo não teve apenas impacto na vida cotidiana, mas também gerou prejuízos financeiros significativos. Segundo a Fecomércio-SP, estima-se que o varejo paulista tenha acumulado perdas de R$ 536 milhões, enquanto o setor de serviços sofreu uma redução de R$ 1,1 bilhão em receitas.

O comércio local, que usualmente registra faturamentos expressivos durante os fins de semana, foi duramente afetado pela interrupção no fornecimento de energia.

Enel: críticas e investigações

O evento desencadeou críticas intensas contra a Enel, que foi questionada tanto pela administração local quanto por autoridades federais sobre sua capacidade de gerenciamento e resposta em situações de crise. O subprocurador-geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União, Lucas Rocha Furtado, submeteu um pedido para investigar possíveis omissões da empresa no gerenciamento dos apagões.

O ministro do Tribunal de Contas da União, Augusto Ribeiro Nardes, que analisa dois processos relacionados aos apagões, destacou a importância de uma intervenção governamental na Enel para assegurar que medidas eficazes sejam implantadas para evitar futuros transtornos semelhantes.

Perfil Brasil
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