Script = https://s1.trrsf.com/update-1731943257/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Abertura de empresas cresceu 18,5% nos últimos 12 anos

Porém, recorte de 2013 mostra que mais de 70% das empresas abertas fecharam com menos de um ano de funcionamento

18 mai 2022 - 09h27
Compartilhar
Exibir comentários

Estatísticas sobre a abertura de empresas levantadas entre 2007 e 2019 divulgada em 2021 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Cadastro Nacional de Empresas (Cempre) mostra saldo positivo de 18,5%. 

Entre os anos analisados, número de empresas formais ativas passou de 4,4 mi para 5,2 milhões, representando abertura de mais de 818,9 mil negócios formais no país. Porém desde 2014 a porcentagem de fechamento de empresas é maior que a de aberturas, ainda de acordo com o Cempre.

Estatísticas de sobrevivência das empresas apontaram que 71,9% dos negócios abertos em 2013 fecharam com menos de um ano; 61% sobreviveram após dois anos; 51,5% ao longo de três; 44,1% depois de quatro anos, chegando a uma taxa de longevidade de 36,3% os negócios que duram mais de cinco anos no país, de acordo com levantamento anterior divulgado em 2018.

Segundo o especialista em gestão empresarial Fernando Koshiba da empresa Consulting Blue, 50% dessas empresas fecham por falta de gestão eficiente, processo que engloba desde a estruturação financeira dos negócios ao planejamento e estratégias de vendas.

Sobrevivência de empresas de alto crescimento

Outro relatório divulgado pelo IBGE em 2019 que complementa essa análise mostrou que apenas empresas de alto crescimento, com mais de 10 funcionários, conseguiram sobreviver mais de 14 anos no país, segundo a pesquisa esse número correspondeu a 25 mil empresas sobreviventes.

Sendo que essas empresas foram responsáveis pela geração de mais 1,8 milhão de empregos, ainda de acordo com Cempre.

Indicadores-chave de desempenho e tomada de ações

Em 2015 o estudo: Indicadores-chave para medida de desempenho publicado na Revista Eletrônica de Gestão e Saúde pela mestre em Economia Isabela Teixeira e os doutores em Engenharia da Produção André Romano e Alceu Filho, analisou a importância da implantação dos Indicadores Chave de Performance (KPIs) para o gerenciamento de empresas. 

Para os economistas a implantação dos KPIs seria uma das maneiras viáveis para alinhar objetivos e estratégias empresariais em longo prazo, através do mapeamento de obstáculos e oportunidades.

Fernando Koshiba, porém aponta que existe muita resistência entre os gestores de empresas, tanto na implantação quanto no acompanhamento dos dados de forma periódica, sendo esses fatores-chave para garantir a sobrevivência dos negócios. 

"A implantação e acompanhamento de indicadores ajuda a definir metas empresariais, além da construção de um plano de ação que acompanhe os objetivos dos negócios em longo prazo. Sem dados não há estratégia e tudo acontece de forma desorganizada, levando ao fechamento", afirma Koshiba.

KPIs e gestão empresarial

No livro Key Performance Indicators de Bernard Marr, o autor apresenta pelo menos 75 indicadores de gestão empresarial. Entre os quais, indicadores específicos para ajustar finanças, processos operacionais e cadeia de produção, além de experiência dos usuários em relação a uma marca e perspectivas de vendas e marketing.

Segundo o autor, estabelecer essa cultura de registro ajudaria os empresários a visualizar a performance de seus negócios, facilitando o alinhamento de estratégias inteligentes que garantissem seu crescimento. 

Porém, apesar de esses indicadores serem determinados segundo as estratégias de cada negócio, de acordo com Sandro Zambelli, CEO e Diretor Comercial da Consulting Blue, maioria tem dificuldade de encontrar e usar dados de forma estratégica. 

"Gestão empresarial é sobre identificar dificuldades e objetivos e usar métricas como uma bússola na tomada de decisões assertivas. Métricas decisivas entre empresas que praticam metodologias de crescimento acelerado, sendo as que representam as maiores taxas de sobrevivência", conclui Zambelli.

Por outro lado Bernard Marr também afirma que esse gerenciamento também não pode ser visto apenas como um jogo de números, existindo por trás de cada um desses indicadores um potencial humano que pode ser não apenas avaliado, mas desenvolvido de acordo com as estratégias da empresa.

Para saber mais:

https://bit.ly/37P0CW5

Website: https://bit.ly/37P0CW5

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade