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Acidente de Lula: o que é o ferimento corto-contuso na região occipital?

Por conta do ocorrido, a cúpula dos BRICS deste ano, que ocorre na Rússia, entre os dias 22 e 24 de outubro, contará com a presença do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira

20 out 2024 - 18h41
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O presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, sofreu um acidente doméstico nesta sexta-feira, 19, o que o obrigou a cancelar uma viagem agendada para a Rússia. O incidente ocorreu quando Lula retornava de São Paulo e acabou batendo a parte traseira da cabeça, conhecida como região occipital. Após o incidente, ele foi rapidamente atendido no hospital Sírio-Libanês, em Brasília.

Luiz Inácio Lula da Silva
Luiz Inácio Lula da Silva
Foto: depositphotos.com / thenews2.com / Perfil Brasil

Lula sofreu um ferimento do tipo corto-contuso, o que exigiu a realização de suturas na área afetada. A região occipital do crânio é uma área crítica, pois protege o cérebro, o cerebelo e a medula espinhal. É nesta parte do cérebro que estão localizadas as funções responsáveis pela percepção visual, o que inclui a identificação de cores, formas e movimentos. Essa área é vital para tarefas visuais complexas, como reconhecimento facial e avaliação de profundidade.

Quais os impactos do acidente de Lula?

Ferimentos do tipo corto-contuso são classificados como lesões de gravidade intermediária em uma classificação que inclui sete categorias de ferimentos superficiais. A combinação de contusão com um corte pequeno é característica desse tipo de lesão. Segundo especialistas, como o neurocirurgião Jamil Faraht, de São Paulo, ao Metrópoles, é essencial monitorar possíveis sinais de comprometimento neurológico após um trauma na cabeça.

"Devemos verificar sintomas como perda de consciência, vômito, dores de cabeça intensas ou confusão mental. Exames de imagem são cruciais, sendo a tomografia computadorizada (TC) do crânio a mais indicada para identificar lesões internas, como sangramentos ou fraturas", explicou o médico.

Os exames de imagem, particularmente a tomografia computadorizada (TC) do crânio, são fundamentais para determinar se há lesões internas adicionais, como fraturas ou sangramentos. Tais avaliações visam prevenir complicações e garantir que o paciente receba o tratamento adequado. Embora o ferimento de Lula tenha sido considerado de baixo risco, ele foi orientado a evitar voos de longa distância como medida preventiva.

Após o acidente, a rotina do presidente Lula deve ser monitorada pelos profissionais de saúde para garantir que ele não experimente uma piora em seus sintomas. A orientação é que ele mantenha repouso, evite atividades extenuantes e siga todas as recomendações médicas. Embora ele tenha sido dispensado para continuar suas atividades políticas, viagens aéreas de longa distância devem ser evitadas até que sua recuperação esteja completamente assegurada.

A delegação brasileira nos Brics sem o presidente

A cúpula dos BRICS deste ano, que ocorre em Kazan, na Rússia, entre os dias 22 e 24 de outubro, contará com a presença do ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira. Designado para liderar a delegação brasileira, Vieira substitui o presidente, que optou por não viajar devido a um acidente doméstico.

O presidente Lula fora aconselhado por sua equipe médica a evitar viagens aéreas longas, apesar de estar liberado para realizar suas atividades habituais. Portanto, ele participará virtualmente da reunião que congrega os chefes de Estado dos países membros do BRICS. Antes de seu acidente, Lula planejava viajar à Rússia para buscar apoio em questões internacionais cruciais, como a reformulação do Conselho de Segurança da ONU.

Perfil Brasil
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