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Adolescente baleada na cabeça durante ataque em Aracruz está em estado grave, afirma secretaria

Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, passou por cirurgia no dia do atentado e está na UTI

28 nov 2022 - 22h19
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Thais está em estado grave
Thais está em estado grave
Foto: Reprodução/Redes sociais

Uma das vítimas baleadas durante o ataque às escolas em Aracruz, no Espírito Santo, está em estado geral “muito grave”. Thais Pessotti da Silva, de 14 anos, foi atingida por um tiro na cabeça pelo adolescente, de 16 anos, que invadiu as unidades e abriu fogo contra professores e alunos, deixando 12 feridos e quatro mortos.

A adolescente está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Infantil Nossa Senhora da Glória (HINSG), em Vitória, onde está entubada. A informação foi confirmada ao Portal R7. A menina tinha passado por uma cirurgia na cabeça na tarde de sexta-feira, 25, dia do atentado. 

Ela é estudante do colégio particular Centro Educacional Praia de Coqueiral, segunda unidade atacada pelo suspeito. 

Ainda segundo a reportagem, duas pessoas estão em estado grave, duas mulheres, de 52 e 45 anos de idade, que estão internadas na UTI do Hospital Estadual Dr. Jayme dos Santos Neves (HEJSN). Um menino de 11 anos, internado no Hospital Infantil de Vitória, estava em estado grave, mas agora está estável. 

Há também uma mulher de 58 anos internada no Hospital Estadual de Urgência e Emergência São Lucas (HEUE). Ela espera “melhora de feridas em membro inferior para ser submetida a nova cirurgia”, conforme nota enviada ao R7. O quadro dela é estável. 

Pai do atirador pediu desculpas

O policial militar dono das armas usadas no atentado pediu desculpas a cada uma das famílias das vítimas, em entrevista ao Estadão. O PM, que teve a identidade preservada, também afirmou que "quer que a Justiça seja feita". 

Pai lamentou crime cometido por filho de 16 anos
Pai lamentou crime cometido por filho de 16 anos
Foto: Reprodução

Segundo o pai do adolescente contou ao Estadão, o filho não demonstrou nenhum tipo de emoção após ter cometido os crimes. O policial militar também relatou que chegou a ligar preocupado para o filho quando soube em um grupo de WhatsApp do ocorrido nas escolas, mas que até então nunca havia imaginado que ele era o autor dos disparos.

"Chegamos em casa uns 30 minutos depois disso [do crime] e nos deparamos com ele. Ele estava bem tranquilo, parecia que nada tinha acontecido. Eu perguntei se tinha aparecido alguém ali, se tinha visto alguma coisa de violência. Ele falou que não. A gente tinha que sair para ir a um lugar próximo, chamado Mar Azul, a uns 5 km de Coqueiral. Era mais ou menos 11 horas e falei: ‘Vamos almoçar logo para a gente ir lá, resolver o que temos que resolver e voltar para casa’", disse o PM.

Segundo o PM, eles almoçaram tranquilamente, até que uma viatura da Polícia Militar chegou. Os agentes informaram que o filho dele era suspeito, devido às características do carro usado. 

Segundo o policial militar, o garoto negou o crime em um primeiro momento, mas depois acabou confessando. De acordo com ele, a mãe do rapaz desmaiou na hora que o filho admitiu ter sido o autor dos atentados. O menino alegou que sofria bullying.

Fonte: Redação Terra
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