Adolescente de 16 anos mata a própria mãe e diz que ela não o amava
Conforme as informações policiais, o adolescente atacou sua mãe com mais de 20 golpes de faca, atingindo regiões vitais como cabeça, nuca, tórax e abdômen
Na madrugada do último domingo (6), Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, foi palco de uma tragédia familiar que abalou a comunidade local. Um adolescente de 16 anos foi apreendido após ser acusado de assassinar a própria mãe, Regina Fátima Monteiro de Arruda, enquanto ela dormia.
Os policiais civis se dirigiram ao local após receberem denúncias de um crime em andamento. Chegando à residência, avistaram o jovem tentando fugir, escalando o muro da casa. Logo depois de cometer o crime, o adolescente se escondeu em um matagal nas proximidades, mas retornou ao local para tomar banho, momento em que foi capturado pelas autoridades. O caso está sendo investigado como ato infracional análogo ao feminicídio.
Adolescente comete crime contra a mãe
Conforme as informações policiais, o adolescente atacou sua mãe com mais de 20 golpes de faca, atingindo regiões vitais como cabeça, nuca, tórax e abdômen. Não satisfeito, o jovem também a golpeou com pedras e utilizou um pedaço de vidro para cortar o pescoço da vítima. Em depoimento, confessou ter cometido o crime por se sentir rejeitado, afirmando que sua mãe o humilhava e o agredia frequentemente.
Investigações
Atualmente, o adolescente está sob custódia na Unidade Policial de Campo Grande, aguardando decisões judiciais. A polícia está conduzindo uma investigação minuciosa para entender a dinâmica do crime e as motivações do jovem. A Justiça decidirá se ele será transferido para uma unidade de detenção específica para menores infratores.
A ocorrência gerou uma onda de comoção e debate entre os moradores da região. O crime trouxe à tona questões críticas sobre a condição dos jovens em contextos familiares abusivos e as consequências trágicas que podem advir de relacionamentos domésticos problemáticos.
Casos semelhantes
Medidas preventivas e educativas são fundamentais para que tragédias como esta não se repitam. Psicólogos destacam a importância de programas sociais voltados para a juventude vulnerável, que forneçam apoio emocional e psicológico. Além disso, investimentos em orientação familiar e mediação de conflitos domésticos podem ser caminhos viáveis para promover a harmonia e evitar atos de violência extrema.