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Alberto Fernández tenta diminuir a tensão com Massa: "é o futuro presidente"

Durante um evento, o presidente argentino ponderou sobre as semelhanças entre ele e o futuro candidato, e citou as prioridades do Governo em meio à crise econômica

28 jun 2023 - 16h31
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O presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou ontem (27) que o atual ministro da Economia do país, Sergio Massa, será o "futuro presidente". A declaração busca tentar uma conciliação após o encerramento de listas de possíveis candidatos ao cargo, nos bastidores.

Fernández e Massa estiveram ontem (27) na reunião da CAMARCO (
Fernández e Massa estiveram ontem (27) na reunião da CAMARCO (
Foto: Reprodução/ Perfil / Perfil Brasil

Depois que o candidato presidencial passou por essa etapa na reunião da Câmara Argentina da Construção (CAMARCO), Fernández iniciou sua participação e disse: "Sergio acabou de falar e queria ficar para me ouvir, mas teve que ir para corrigir o problema do Fundo Monetário. Disse a ele para ir, pois isso é mais importante ."

Em seguida, o chefe de Estado destacou aos empresários: "Vocês têm o privilégio de, daqui a pouco, escutarem a opinião do presidente, e acabaram de ouvir a do futuro presidente".

Na ocasião, Alberto Fernández destacou: "Tivemos anos muito difíceis, e alguns dizem que Sergio pensa como eu sobre a dívida recebida, a pandemia, a guerra, a seca, mas tudo isso já aconteceu, e vivemos tudo".

Obras

"Ficamos com esta dívida ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e pedimos-lhe para executar o nosso programa econômico", apontou o presidente. Segundo ele, o plano incluía "as obras públicas, que são o que mais movimenta a economia de um país", acrescentou.

Nesta linha, o chefe de Estado afirmou que estão fazendo "mais de 6.000 obras públicas" - o que implica em "1,8% do PIB" - além de recordar que tomou posse "com 220.000 trabalhadores" da construção civil, enquanto atualmente há "480 mil" trabalhadores no setor. "Vivemos momentos difíceis, mas não deixamos de fazê-lo. Realizamos obras públicas porque acreditávamos que todo o país precisava", afirmou Fernández.

Em outro trecho de seu discurso, o presidente argentino afirmou que "na política, nem tudo é igual", e pontuou: "Somos os que acreditam que o Estado não é um espectador da realidade, mas sim convocado a agir, para que tudo cresça e para que a distribuição seja correta".

Ao dirigir-se novamente aos empresários presentes na cerimônia de encerramento da Convenção Anual da Câmara Argentina da Construção, o líder afirmou que uma Argentina sem empresários não tem futuro e, por isso, "o Estado tem que estar ao lado (deles) a fim de lhes dar condições de trabalho, para que possam planejar e fazer".

Números da Economia

Alberto Fernández defendeu, ainda, os números da Economia do país. "Atualmente temos uma taxa de desemprego em torno de 6%, uma das menores da história, e a capacidade instalada da indústria é de 69%, a maior em décadas", detalhou.

Também anunciou que, dentro de 20 dias, viajará com o ministro de Obras Públicas, Gabriel Katopodis, à província do Chaco para inaugurar um aqueduto de 500 quilômetros que levará água a 450.000 homens e mulheres do Chaco.

"Descobrimos que a obra parou porque os recursos destinados a ela foram utilizados para Paseo del Bajo, em Porto Madero. Quais são as prioridades?", questionou Fernández sobre a gestão do ex-presidente, Mauricio Macri .

Perfil Brasil
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