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Alexandre manda derrubar perfis de Monark após influenciador falar em 'manipulação' da eleição

Restrição imposta por ministro do STF vale para contas no Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e YouTube e prevê multa de R$ 100 mil por dia em caso de descumprimento pelas plataformas

14 jun 2023 - 17h34
(atualizado às 20h11)
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Monark chegou ao Rumble em março de 2022, como uma das principais atrações do lançamento da rede no Brasil, após ser demitido do podcast Flow.
Monark chegou ao Rumble em março de 2022, como uma das principais atrações do lançamento da rede no Brasil, após ser demitido do podcast Flow.
Foto: Reprodução / Estadão

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou bloquear os perfis do influenciador Bruno Aiub, o Monark, nas redes sociais. A ordem vale para as contas no Instagram, Rumble, Telegram, Twitter e YouTube.

DOCUMENTO: LEIA TODA A DECISÃO

A decisão foi tomada na investigação sobre o papel de autoridades nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.

O bloqueio foi determinado a partir de um alerta do setor de enfrentamento à desinformação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O ofício encaminhado pela Corte Eleitoral ao STF menciona uma entrevista do influenciador com o deputado bolsonarista Filipe Barros (PL-PR) no Rumble. De acordo com o TSE, foram 'difundidas notícias falsas sobre a integridade das instituições eleitorais'.

"A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e ao mesmo tempo eles impedindo a transparência das urnas?", questiona o influenciador na entrevista. "Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições?"

Moraes deu duas horas para as plataformas tirarem os perfis do ar. A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 mil por dia.

O ministro argumentou que a medida é necessária para interromper a divulgação de 'discursos com conteúdo de ódio, subversão da ordem e incentivo à quebra da normalidade institucional e democrática'.

"O papel dos instigadores dos atos, especialmente nas redes socais, não é circunstância de menor relevância, ficando claro que os referidos meios de comunicação são parte essencial da empreitada criminosa que resultou nos estarrecedores atos testemunhados no dia 8/1/2023?, diz um trecho da decisão.

O ministro também avisou que Monark não pode publicar, promover, replicar ou compartilhar fake news e, se descumprir a decisão, será multado em R$ 10 mil por dia.

Estadão
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