Aluno leva veneno de formiga para escola, e 14 pessoas são intoxicadas em SC
Produto tóxico desapareceu da mochila do aluno e se espalhou pela sala de aula, causando náuseas e alergias
Um incidente com substância tóxica em uma escola de Chapecó, em Santa Catarina, causou a intoxicação de 12 estudantes e dois professores na noite de quinta-feira, 31. Um aluno de 18 anos, que trabalha em uma empresa agropecuária, levou para a escola um frasco com um veneno de formiga, que deveria ser descartado. O produto estava lacrado em uma sacola e guardado na mochila do aluno, mas, em determinado momento, ele notou que o recipiente havia desaparecido.
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Ao perceber a falta do veneno, o estudante questionou seus colegas, mas ninguém assumiu a responsabilidade pelo sumiço. No entanto, o forte odor logo se espalhou pela sala, causando náuseas, dores de cabeça e reações alérgicas na pele das pessoas que estavam no local.
O grupo de alunos chegou a rir da situação até que começou a sentir os efeitos do produto. Foi preciso trocar de sala duas vezes, mas a exposição já havia ocorrido.
O Corpo de Bombeiros foi acionado, e as vítimas foram levadas para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) para avaliação médica. Até o momento, o estado de saúde dos envolvidos não foi divulgado.
A Polícia Civil esteve no local para iniciar a investigação, e o aluno foi levado à Central de Plantão Policial. Ele deverá responder por manuseio indevido de resíduos perigosos.
Em nota, a Coordenadoria Regional de Educação informou que prestou apoio às vítimas e comunicou que a mãe e o aluno foram chamados à escola. Devido à gravidade do caso e ao fato de o estudante ser maior de idade, foi solicitado o desligamento dele da unidade escolar.
“A escola acionou as forças de segurança e prestou auxílio aos estudantes e professores que apresentaram algum tipo de reação ao inseticida. E que a mãe e o estudante foram chamados no colégio na manhã de hoje e, em razão do aluno ser maior de idade, foi solicitado o desligamento dele da unidade escolar”, informou a coordenadoria.
O caso é investigado pela Polícia Civil para esclarecer como o frasco desapareceu da mochila e o motivo da exposição ao produto dentro da escola.