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Alvorada: Simers constata total precariedade no hospital e vai denunciar situação ao Cremers e ao MP

A diretora do Simers, Luciana Mesko, conversou com os profissionais que prestam serviço no plantão clínico adulto e infantil, bem como no obstétrico e na Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal

4 jul 2024 - 19h45
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Falta de insumos básicos, exames e medicações colocam o Hospital de Alvorada, na Região Metropolitana, em situação de total precariedade. A afirmação é do Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), que realizou visita técnica na instituição, na tarde desta quinta-feira (4), e constatou as dificuldades enfrentadas pelos médicos e que colocam em risco a assistência. O Simers vai denunciar a situação ao Conselho Regional de Medicina (Cremers) e ao Ministério Público (MP/RS).

Foto: Simers/Divulgação / Porto Alegre 24 horas

A diretora do Simers, Luciana Mesko, conversou com os profissionais que prestam serviço no plantão clínico adulto e infantil, bem como no obstétrico e na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal. Ela ouviu os relatos dramáticos dos médicos, que enfrentam a falta de material para entubação, sondas, soro, antibióticos entre outros insumos básicos para o exercício da profissão.

"Realmente, a situação é calamitosa a ponto de os colegas não conseguirem um hemograma, que é o básico de um atendimento hospitalar. Ouvimos um relato de uma médica que precisou comprar medicação do próprio bolso e até mesmo folha de ofício para o registro das condutas. Temos que intervir, isso não pode continuar acontecendo. Vidas estão em risco e os médicos precisam de condições adequadas para o exercício de sua profissão", pontua Luciana.

Desde abril deste ano, a Associação Beneficente João Paulo II está à frente do Hospital de Alvorada. A mudança ocorreu após o rompimento do contrato com o Instituto de Cardiologia - Fundação Universitária de Cardiologia (IC-FUC) pelo governo do estado. "O que vemos é a piora drástica da situação, a precarização da saúde, condições de trabalho inadequadas e médicos sobrecarregados. Uma nova gestão que deveria melhorar a assistência e que não está ocorrendo", lamenta a diretora do Simers.

Porto Alegre 24 horas
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