Dois dos principais alvos dos protestos que ocorrem neste domingo (4) em diversas cidades brasileiras, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e a Câmara dos Deputados divulgaram nota defendendo legitimidade das manifestações e afirmando respeitar os atos.
Segundo Renan Calheiros, o Senado Federal continua "permeável e sensível às demandas sociais". No comunicado, Renan lembra dos atos de 2013, quando milhões de pessoas foram às ruas. Segundo ele, os senadores votaram 40 propostas contra a corrupção em menos de 20 dias, "entre elas a que agrava o crime de corrupção e o caracteriza como hediondo", afirmou.
Já o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, divulgou uma nota em nome da instituição classificando os protestos como legítimos e democráticos. "Manifestações desse tipo, em caráter pacífico e ordeiro, servem para oxigenar nossa jovem democriacia e fortalecem o compromisso do Poder Legislativo com o debate democrático e transparente de ideias", escreveu.
Em capitais como Brasília, Rio de Janeiro e Salvador, os manifestantes criticam as alterações no pacote de medidas anticorrupção, aprovado na noite da última terça-feira (29) pela Câmara. Um pedido para acelerar a votação no Senado chegou a ser colocado em pauta por Renan, mas foi rejeitado pelos senadores.
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Ariel Subirá / Futura Press
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Ariel Subirá / Futura Press
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Ariel Subirá / Futura Press
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Thomaz Silva/Agência Brasil
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Ariel Subirá / Futura Press
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Thomaz Silva/Agência Brasil
Centro do Rio de Janeiro (RJ)
Foto: Thomaz Silva/Agência Brasil
Brasília (DF)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Brasília (DF)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Brasília (DF)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Brasília (DF)
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Avenida Paulista, São Paulo (SP)
Foto: Guilherme Stutz / Futura Press
Avenida Paulista, São Paulo (SP)
Foto: Guilherme Stutz / Futura Press
Avenida Paulista, em São Paulo (SP)
Foto: Rogério de Santis / Futura Press
Avenida Paulista, em São Paulo (SP)
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
Avenida Paulista, em São Paulo (SP)
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
Avenida Paulista, em São Paulo (SP)
Foto: Renato S. Cerqueira / Futura Press
Curitiba, Paraná
Foto: Hamilton Zambiancki / Futura Press
Curitiba, Paraná
Foto: Hamilton Zambiancki / Futura Press
Curitiba, Paraná
Foto: Rodrigo Félix / Futura Press
Curitiba, Paraná
Foto: Rodrigo Félix / Futura Press
Belo Horizonte, MG
Foto: Cristiane Mattos / Futura Press
Belo Horizonte, MG
Foto: Cristiane Mattos / Futura Press
Belo Horizonte, MG
Foto: Cristiane Mattos / Futura Press
Salvador, Bahia
Foto: Raul Spinassé/A Tarde / Futura Press
Salvador, Bahia
Foto: Raul Spinassé/A Tarde / Futura Press
Salvador, Bahia
Foto: Raul Spinassé/A Tarde / Futura Press
Bauru, São Paulo
Foto: Olício Pelosi / Futura Press
Bauru, São Paulo
Foto: Olício Pelosi / Futura Press
Belém, Pará
Foto: Flavio Contente / Futura Press
Belém, Pará
Foto: Flavio Contente / Futura Press
Belém, Pará
Foto: Flavio Contente / Futura Press
Campinas, São Paulo
Foto: Renato César Pereira / Futura Press
Campinas, São Paulo
Foto: Renato César Pereira / Futura Press
Campinas, São Paulo
Foto: Renato César Pereira / Futura Press
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Os manifestantes também portam faixas em apoio à Lava Jato e a Sérgio Moro, juiz federal responsável pela condução dos processos decorrentes da operação. Na última quinta-feira (1º), o Supremo Tribunal Federal decidiu aceitar denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente do Senado, pelo crime de peculato, tornando-o réu.
"O presidente do Senado, Renan Calheiros, entende que as manifestações são legítimas e, dentro da ordem, devem ser respeitadas", disse ainda Renan, no comunicado.