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Anatel analisa novas formas de bloquear X

Rede social voltou a funcionar nesta quarta-feira (18), mesmo estando bloqueada no país

18 set 2024 - 18h37
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A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está analisando como proceder para bloquear o X, rede social que voltou a operar no Brasil mesmo após a determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O organismo regulador identificou que o X conseguiu burlar o bloqueio ao alterar o endereço de tráfego para um servidor da Cloudflare.

Foto: depositphotos.com / BongkarnGraphic / Perfil Brasil

Segundo um dirigente da Anatel, a mudança para o servidor do Cloudflare, que é reconhecida como a primeira nuvem de conectividade do mundo, permitiu ao X restaurar suas operações no Brasil. A Cloudflare informou que sua "nuvem de conectividade ajuda você a recuperar o controle, melhorar a visibilidade e a segurança, além de consolidar fornecedores para reduzir custos".

X bloqueado por Alexandre de Moraes: entenda o caso

O bloqueio do X foi imposto em 30 de agosto por ordem do ministro do STF, Alexandre de Moraes. A decisão ocorreu após a empresa de Elon Musk descumprir diversas leis brasileiras, incluindo o fechamento de seu escritório no país, pois seus funcionários estariam sob ameaça de prisão por não atenderem ordens judiciais consideradas abusivas pelo empresário.

Entre as violações cometidas pelo X, estava a recusa em retirar do ar perfis com mensagens golpistas que defendiam o fechamento do STF. Os perfis em questão também continham dados pessoais de delegados e apoiavam a tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023.

Como funciona o redirecionamento para o Cloudflare?

Mas afinal, como o X conseguiu se redirecionar ao Cloudflare para burlar o bloqueio? A Cloudflare, sendo uma das principais fornecedoras de serviços de rede e segurança cibernética, oferece soluções que permitem ocultar endereços de IP reais dos servidores. Isso dificulta o rastreamento e o bloqueio, dando ao X a habilidade de continuar suas operações mesmo diante de restrições.

Além disso, a Cloudflare também contribui para a melhoria da velocidade e da segurança da conexão, tornando o serviço mais atraente e, ao mesmo tempo, complicado de ser bloqueado por reguladores como a Anatel.

Quais serão os próximos passos da Anatel?

O órgão regulador brasileiro está atualmente estudando os efeitos e possíveis métodos para assegurar que o bloqueio ao X seja efetivo mesmo com o redirecionamento de tráfego. Este estudo inclui não só técnicas de bloqueio, mas também as implicações jurídicas e de segurança para os usuários brasileiros.

Conforme apurado, a Anatel está trabalhando em várias frentes, incluindo:

  • Monitoramento constante dos servidores utilizados pelo X
  • Consultas a especialistas em segurança cibernética
  • Possível cooperação com tribunais internacionais

Qualquer que seja a decisão final, o objetivo principal da Anatel é cumprir a ordem do STF e assegurar que as leis brasileiras sejam respeitadas pelas empresas internacionais que operam no país.

O que dizem os usuários, a Anatel e as multas do STF?

Enquanto a Anatel avalia suas próximas ações, os usuários que baixaram o aplicativo do X ainda conseguem acessar a rede social. Entretanto, isso pode mudar conforme novas medidas forem adotadas pelo órgão regulador. Além disso, o ministro Alexandre de Moraes determinou também o bloqueio das contas da Starlink, outra empresa de Elon Musk, até que as multas em aberto sejam pagas.

A decisão de multar uma empresa por infrações de outra do mesmo grupo é inovadora e destaca a seriedade com que o Brasil está tratando este caso específico. Será interessante observar como a Anatel e o X irão se adaptar às próximas etapas deste confronto jurídico e tecnológico.

Resta aguardar as próximas atualizações e os impactos dessas decisões tanto no cenário brasileiro de telecomunicações quanto nas operações do X no país.

Perfil Brasil
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