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Antibolsonarismo é maior que antipetismo em SP, afirma Haddad

Pré-candidato ao governo estadual disse que o presidente e João Doria são mais odiados que o PT

6 mai 2022 - 20h05
(atualizado às 20h32)
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O pré-candidato ao governo de São Paulo pelo PT, Fernando Haddad, minimizou o impacto do antipetismo na disputa pelo Palácio dos Bandeirantes e afirmou que hoje "o antibolsonarismo hoje é muito maior". A declaração foi dada durante sabatina realizada pelo Uol/Folha.

"Basta pegar as pesquisas de opinião da votação do Lula. O Lula é o candidato menos rejeitado no Brasil, inclusive em São Paulo", disse. "O que existe hoje é um antibolsonarismo, é um antidorismo. O Doria e o Bolsonaro são muito mais rejeitados em São Paulo do que o PT", completou.  

Ao ser questionado se Lula pode ser considerado favorito na eleição presidencial, Haddad disse que o resultado não está definido. "Não tem eleição ganha, isso seria um erro muito grande da nossa parte", afirmou.

O ex Prefeito Fernando Haddad durante comemoração do dia do Trabalhador na cidade de São Paulo.
O ex Prefeito Fernando Haddad durante comemoração do dia do Trabalhador na cidade de São Paulo.
Foto: Futura Press

Para justificar as recentes gafes cometidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Haddad disse que Lula tem muita agilidade mental". "O Lula não perde cinco minutos para admitir que a palavra utilizada não foi a correta", afirmou durante sabatina.

"O Lula é ágil, é astuto, é do diálogo, é uma pessoa que gosta muito de ouvir", disse Haddad. "A vantagem é que ele aprende rápido, se corrige rápido, erra menos que os outros. Errar todo mundo vai errar", completou.

Como mostrou o Estadão, a série de declarações com repercussões negativas de Lula expôs uma preocupação crescente na pré-campanha do petista.

No episódio mais recente, em entrevista publicada na última quarta-feira, 4, na revista Time, Lula afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, é "tão responsável" quanto o presidente russo, Vladimir Putin, pela guerra. Falas sobre policiais e aborto também foram mal repercutidas.

Estadão
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